A Volkswagen, enfim, estreou no segmento de utilitários esportivos compactos com o T-Cross. O modelo da Volkswagen tem as versões 200TSI (1.0 de três cilindros e turbo) com câmbio manual e automático, 200TSI Comfortline e 250TSI Highline, com motor 1.4 de quatro cilindros e turbo.
O utilitário esportivo Renault Captur era o único modelo vendido no Brasil com estilo genuíno da marca francesa e em sintonia com o mercado europeu, ainda que usasse a plataforma do Dacia Duster. Era, porque o nosso Captur acaba de ficar desatualizado.
O novo Captur 2020 está com uma nova geração na Europa, mantendo o conceito de teto de cor diferenciada da carroceria. A plataforma é a modular CMF-B, a mesma da quinta geração do Clio europeu. Agora, ele mede 4,23m de comprimento por 1,80m de largura, com 2,64m de distância entre-eixos. Está renovado para enfrentar o Peugeot 2008, Ford Puma e o Volkswagen T-Cross. A boa notícia é que deve chegar ao Brasil no ano que vem.
O Peugeot 208 chega à sua segunda geração com um estilo totalmente novo, incorporando traços de modelos maiores da marca, como o sedã 508: grade texturizada, assinatura do modelo na ponta do capô, faróis com três filetes de LED simulando garras de um leão, prolongamento da DRL no para-choque e lanternas traseiras (também com garras) mais aplique central escuros.
A plataforma é nova: a modular compacta CMP, que será compartilhada com o 2008 e já é usada nos novos C3 e Aircross europeus. Trinta quilos mais leve, ela permite a adoção de motorização elétrica e sistemas avançados de assistência ao condutor. A carroceria mede 4,055 metros de comprimento, 1,76 metros de largura, 1,43 metros de altura e 2,54 metros de distância entre-eixos. Será uma das grandes novidades para este ano no mercado brasileiro, só que agora virá importado da Argentina.
Quase um ano depois de lançar o utilitário esportivo T-Roc, baseado sobre o Golf, a Volkswagen lança a versão Cabriolet, prevista no projeto desde que ele foi apresentado como carro conceito no Salão de Genebra de 2014.
A versão sem capota do T-Roc é maior que o modelo fechado: 4,27m contra 4,23 de comprimento e 2,63m contra 2,60m de distância entre-eixos. É mais espaço no banco de trás para compensar um passageiro que ele leva a menos (são quatro no Cabriolet enquanto o SUV acomoda cinco). Apesar disso, a largura é de 1,81m contra 1,82m.
Se o Brasil não terá sequer o T-Roc SUV (terá o Tarek), imagina o T-Roc Cabriolet.
Se o Brasil não terá sequer o T-Roc SUV (terá o Tarek), imagina o T-Roc Cabriolet.
Se a primeira geração do Chevrolet Corvette foi inspirada nos esportivos ingleses, a oitava, lançada esta semana, pode ser confundida com alguns modelos da Ferrari, como a F8.
O motivo é a nova posição central-traseira do motor V8, que fica exposto sob um vidro horizontal. Na lateral traseira, na altura das portas uma profunda entrada de ar. Além dos faróis estarem mais pontiagudos, o capô está mais curto, já que não abriga mais o propulsor. Nele há, ainda, três vincos: um no meio e outros dois em V. No para-choque dianteiro, três grandes aberturas. A traseira também foi modernizada, com as quatro lanternas se tornando finas e ganhando moldura em colchetes de LED. Acima da área da placa, logo abaixo do aerofólio, está a assinatura CORVETTE no lugar do símbolo das bandeiras cruzadas. As saídas de escapamento agora estão dispostas em dois pares nas extremidades do para-choque traseiro, abaixo de mais um par de entradas de ar.
O segundo comparativo de utilitários esportivos feito em 2019 foi com os médios. Desta vez com metade de concorrentes. O vencedor foi o Chevrolet Equinox Premier 2.0 Turbo, conquistando 48 pontos de 65 possíveis. Ainda no ano que passou, ele ganhou uma versão Midnight e um motor mais leve: um 1.5 Turbo, de 172 cavalos, disponível em todas as versões, inclusive a top Premier, para concorrer com o Tiguan 1.4.
O Equinox 2.0 (agora exclusivo da versão Premier) foi o melhor no motor, câmbio, desempenho (empatado com o Volkswagen Tiguan 2.0 turbo, segundo colocado com três pontos a menos), assistência e espaço interno. Ficou em segundo no preço, no ruído (também empatado com o Tiguan) e no estilo. Seu pior resultado foi no acabamento.
Em terceiro lugar ficou o híbrido Toyota RAV4, seguido pelo Honda CR-V 1.5 Turbo e o Jeep Compass 2.0 Flex.
História - Chevrolet Kadett (458)
Houve um tempo na nossa indústria automobilística em que os lançamentos eram raros. Por exemplo, a chegada do Chevrolet Kadett, em 1989, quebrou um jejum de cinco anos sem um carro realmente novo no país. O Fiat Uno tinha sido o último.
Há trinta anos, o Kadett chegava às concessionárias brasileiras, fabricado em São José dos Campos, somente na carroceria hatch de duas portas (ou três, como preferem os europeus) e em três versões de acabamento: a básica SL, a luxuosa SL/E e a esportiva GS.
Lançado na Europa em 1993, para suceder o BX, o Citroën Xantia era um notchback (carroceria de dois volumes e meio) de linhas retas, capô longo e baixo, com faróis e grade finos, para melhor aerodinâmica. A traseira, ao contrário, era alta e lembrava o BMW 325i da época. A inspiração veio do luxuoso XM, mas o Xantia tinha porte médio, com 4,44m de comprimento e 2,74m de distância entre-eixos.
Depois do furgão Transit e da primeira geração do Escort, as filiais europeias da Alemanha e da Inglaterra da americana Ford projetaram em conjunto o cupê esportivo Capri, lançado no Salão de Bruxelas de 1969.
O projeto se chamava Colt, mas, como o nome era de propriedade da Mitsubishi, a Ford decidiu homenagear a famosa ilha italiana, do litoral do mar Tirreno. O cupê de quatro lugares tinha 4,37m de comprimento, capô longo, traseira curta e lateral em fastback, com vidro em semi-círculo, para diminuir a sensação de claustrofobia dos passageiros do banco traseiro. Faróis e lanternas eram retangulares. Atrás das portas havia uma falsa entrada de ar na lateral.
O texto mais lido em 2019 foi um supercomparativo com dez utilitários esportivos compactos a partir de um confronto similar da revista Quatro Rodas, o vencedor foi o Volkswagen T-Cross, na versão intermediária Comfortline, com motor 1.0 TSI (a top Highline tem um 1.4 TSI), empatado em 93 pontos com o chinês fabricado em Anápolis (GO), Chery Tiggo 5X, mas levando vantagem no desempate por ter vencido quatro itens contra dois do sino-goiano.
Destes quatro a dois, apenas a assistência (aqui considerados os custos de revisão) foi vencida sozinha pelo Volkswagen, que também se destacou no consumo (empatado com o Nissan Kicks), na frenagem e no ruído (estes dois empatados com o Tiggo). O T-Cross também se saiu bem no espaço interno, onde ficou em segundo, e no desempenho e no estilo (também empatado com o Tiggo), onde ficou em terceiro. Seu ponto fraco foi o último lugar no preço.
Já o Tiggo 5X, além das vitórias empatadas na frenagem e no ruído, ficou em segundo no motor e no desempenho e em terceiro no estilo, espaço interno e equipamentos. Seu pior resultado foi o último lugar no câmbio.
Também participaram do comparativo, em ordem de classificação a partir do terceiro lugar: o Honda HR-V, o Nissan Kicks, Renault Captur, Citroën C4 Cactus, Ford Ecosport, Hyundai Creta, Chevrolet Tracker (que vai ganhar nova geração no Brasil em 2020) e Jeep Renegade.
TEXTO (TRECHOS DO TEXTO ORIGINAL): GUSTAVO DO CARMO
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