O Fiat Grande Panda, apresentado no último texto do Guscar, é a quarta geração de um hatch compacto de apenas duas portas, lançado em 1980, cujo estilo inspirou o Uno, três anos depois. A segunda geração, de 2003, procurou seguir o conceito dos monovolumes. Em 2011, surgiu a terceira geração do Panda, por sua vez, voltado para o mercado europeu, mas que teve parte do estilo antecipado, um ano antes, na segunda geração do Uno exclusivamente brasileiro. O nosso morreu, mas o europeu vai continuar por mais um tempo no mercado de lá, com o nome de Pandina, para se diferenciar do Grande Panda. 

Confira a história de geração a geração do Fiat Panda, um modelo que o Brasil não conhece, mas serviu de inspiração para os nossos Fiat e servirá para os próximos. 

Primeira geração (1980-2003)


O Fiat Panda foi lançado em fevereiro de 1980 para substituir o 126. O nome fazia uma breve referência a Empanda, deusa romana dos viajantes. As linhas retas, cheias de quinas, com linha de cintura alta e vidros amplos, foram desenhadas por Giorgetto Giugiaro e Aldo Mantovani e foi o primeiro projeto do então recém-fundado estúdio Italdesign. 

A frente se destacava por ser fechada e ter entradas de ar apenas de um lado, com o emblema Fiat, aquele azul horizontal com as letras em cada casa, no outro. A traseira era truncada, com lanternas verticais. A carroceria media 3,41 metros de comprimento, 1,49 m de largura, 1,42 m de altura e 2,16 m de distância entre-eixos. 


O interior era bem simples, com o painel formado por uma bancada alta e recuada revestida de tecido, formando um vão que serve como porta-luvas, com o quadro de instrumentos e comandos de ventilação no topo do lado esquerdo. As saídas de ar ficavam próximas ao para-brisa. Logo abaixo, vinha o volante de dois braços e, na parte inferior, um suporte cilíndrico onde ficava o cinzeiro deslizante, que também seria aplicado no Uno.  Os bancos eram bem finos, para não dizer espartanos, e os apoios de cabeça nos dianteiros eram opcionais. Eram praticamente uma cadeira de ferro revestida de tecido, fácil de lavar. Mesmo assim, o habitáculo era espaçoso. O porta-malas tinha capacidade para 280 litros.  


Os motores não eram novos. Derivado do antigo 500 e usado também no 126, o básico era um dois cilindros, refrigerado a ar, com montagem longitudinal, comando de válvulas no bloco, tinha 652 cm³ de capacidade cúbica, apenas 4,2 kgfm de torque e potência de 30 cavalos, que batizava a versão Panda 30. O Panda 45 tinha 47 cavalos, mas o propulsor, oriundo do 127 (aqui chamado de 147), era de quatro cilindros, transversal, refrigerado a água, com 903 cm³. O comando de válvulas também era no bloco. O torque tinha 6,8 kgfm. O câmbio trazia quatro marchas nas duas motorizações. A frente se diferenciava em cada motor. Na versão 30, as entradas de ar ficavam no lado esquerdo, com o emblema no direito. Na 45 era o contrário. 


Em setembro de 1982, foi lançado o Panda 34, com a referida potência gerada pelo bloco de quatro cilindros de 843 cm³ e torque de 5,5 kgfm, usado no 850. 

Seat Panda

Seat Marbella

Seat Trans


O Panda também foi produzido na Espanha sob licença da Fiat, pela marca local SEAT, com o mesmo nome até 1986, quando adotou uma frente exclusiva da marca e passou a ser chamado de Marbella até o fim da vida, em 1998. Só o Panda da SEAT teve uma versão furgão, ao estilo Fiorino, chamada de Trans.  


Primeiro face-lift (1982)


No Salão de Paris de 1982, foi apresentado o Panda 45 Super, com uma nova frente: aquela de grade preta de filetes horizontais, as cinco barras da Fiat no centro e o emblema Fiat no canto esquerdo, adotada posteriormente no Uno que seria lançado no ano seguinte e depois nos nossos Spazio, Panorama e Oggi. O motor de 47 cavalos, mas o câmbio ganhou opção de cinco marchas. A frente antiga continuou na versão Comfort. Em fevereiro do ano seguinte foi lançado o Panda 30 Super, com o motor mais simples. 

Ainda em 1983, chegou o Panda 4x4, com tração integral produzida pela austríaca Steyr-Puch. A motorização também era nova: um 965 cm³ de 48 cavalos, usado no 127 e no Autobianchi A112. O câmbio também tinha novidades, com cinco marchas. O Panda foi o primeiro compacto com motor transversal a usar tração nas quatro rodas. 


Em 1984, as versões foram renomeadas para L, CL e S, as duas primeiras lembrando o 147/Spazio e a última a versão básica do Uno. 


Segundo face-lift (1986) 


No início de 1986, a linha ganhou um ligeiro face-lift, que só retirou o quebra-vento dos vidros dianteiros e passou a placa para o para-choque traseiro, deixando a tampa do porta-malas limpa. Mas as alterações mecânicas foram mais profundas. O motor de dois cilindros foi trocado por um de quatro cilindros refrigerado a água, de 769 cm e 34 cavalos de potência e 5,8 kgfm. E os antigos 34 e 45 por um de 999 cm³, 49 cv e 8,3 kgfm. Todos os motores passaram a ser construídos por robôs, o que originou a sigla Fire (Fully Integrated Robotized Engine). O processo chegou ao Brasil em 2000, equipando já a linha Palio, mas posteriormente o Uno Mille e no Fiorino. As versões passaram a se chamar 750 L, 750 CL, 750 S, 1000 CL,1000 S e 4x4. 




Em abril daquele ano chegou o motor a diesel, muito popular na Europa. Tinha 1.301 cm³, mas rendia apenas 37 cavalos e torque de 7,2 kgfm. Vinha apenas na versão S, com cinco marchas. O furgão tinha um prolongamento em plástico preto com tampas verticais na traseira para aumentar o espaço e foi muito usado por pequenas empresas. A versão Young (usada aqui no Brasil no Palio que manteve a primeira frente e também no Uno Mille) tinha o motor antigo de 903 cm³ e foi lançada em 1987. No mesmo ano, o 4x4 ganhou a série especial limitada Sisley, com pintura metálica, rack no teto, adesivos, rodas pintadas em branco, opção de teto solar, lavador de faróis, tomada de ar no capô e inclinômetro. 

Fiat Panda 4x4 Sisley

Panda Elettra

Trinta e quatro anos antes da agora nova geração, em 1990, o Panda já surgia totalmente elétrico. Era a versão Elettra, que só levava dois passageiros porque as pesadas baterias ocupavam a parte de trás. O motor era de corrente contínua, rendia 18 cavalos e ia acoplado ao câmbio e à embreagem das outras versões. Seu peso subiu para 1.150 kg e a suspensão e os freios tiveram que ser adaptados. Esteticamente tinha a frente selada com uma tampa na cor da carroceria com as cinco barras diagonais no meio e o emblema da Fiat no canto superior. Em 1992, a potência subiu para 24 cavalos. 


Terceiro Face-lift (1991) 


A terceira alteração leve de estilo veio em 1991, quando foi adotada uma proteção de grade semelhante ao face-lift do Uno (inclusive aqui no Brasil), aquela na cor do carro, mas que em algumas versões do Panda era escura.  

Mecanicamente, uma novidade foi o câmbio de variação contínua, popularmente conhecido como CVT, na versão Selecta. A outra foi o novo motor Fire 1.1 (1.108 cm³) de injeção eletrônica e catalisador, que rendia 51 cavalos e, além da versão 1100 CL, passou a ser o único do 4x4.

Em 1992, primeiro numa série especial chamada Cafe e, a partir de 1995 (quando saiu de linha em alguns países, como na Inglaterra), em todas as versões, exceto o 4x4, o velho motor de 903 cm³ foi reduzido para 899 cm³ para pagar menos imposto em alguns mercados e a potência também caiu para 39 cavalos. A partir de 2001, para atender as então normas Euro 3 de emissão de poluentes, o 1.1 passou a ser o único motor do Panda até o fim da primeira geração, em 2003. 


Segunda geração (2003-2011)


O Panda não teria uma segunda geração se não fosse a Renault. O projeto moderno, que tinha formas de um pequeno monovolume, inclusive com quatro portas, que a primeira geração nunca teve, era para ser outro modelo. com o nome de Gingo. Mas a Renault reclamou, porque o novo nome rimava com o seu subcompacto, o Twingo. A Fiat acatou o pedido e resolveu manter o nome Panda, que já estava consagrado. 

Fiat 600, um dos antecessores do segundo Panda


O novo modelo, que além do Panda original, substituiu o Seicento, tinha faróis e grade retangulares, para-choques envolventes, capô curto e para-brisas inclinados. Na lateral, as linhas superiores das janelas eram curvadas, mas se misturava ao terceiro vidro reto. Atrás, as lanternas eram verticais e tinham prolongamento até ao redor do vidro. A carroceria media 3,53 m de comprimento, 1,57 m de largura e altura e distância entre-eixos de 2,29 m. 


Para aproveitar o conceito de monovolume, o interior tinha painel funcional, totalmente em plástico com gabinete em formato de ilha vertical com saídas de ar circulares, botões giratórios e a alavanca de câmbio integrada, para aproveitar melhor o espaço interno, inclusive com vários porta-objetos. O toca-CDs ficava na parte superior. O volante tinha miolo grande e a capela do quadro de instrumentos arredondada. Os bancos eram bem mais confortáveis que os da primeira geração. Cabiam quatro pessoas, pois o assento do meio tinha uma elevação e buracos para a fixação do cinto de segurança.


Os equipamentos eram condizentes com o século XXI. Na versão básica Active, era equipado com direção assistida e opção de airbags dianteiros e freios ABS, que passaram a ser de série em 2005. A intermediária Dynamic tinha como opcionais ar condicionado com controle automático de temperatura, teto solar de vidro, rodas de alumínio, rádio/toca-CDs com MP3 e caixa manual automatizada, que eram de série na versão completa Emotion ou Eleganza (em alguns mercados). 



Lançado em 2003, o segundo Panda começou com três opções de motores. O mais simples era uma versão melhorada do 1.1 usado na primeira geração, com 54 cavalos. Novos eram o 1.2 de 59 cavalos a gasolina e o turbodiesel 1.3 Multijet de 69 cavalos. O câmbio podia ser manual de cinco ou seis marchas ou automatizado de cinco. 

Fabricado em Tychy, na Polônia, dividindo por um tempo a linha de produção com o antecessor Seicento, o Panda foi eleito o Carro do Ano na Europa em 2004. 

Panda 4x4 Climbing

Panda 4x4 Cross

O modelo 4x4 ressurgia em 2005, em duas versões. A Climbing tinha rodas e pneus maiores e suspensão elevada, mas aparentava uma versão comum, embora tivesse para-choques e grade dianteira diferenciados. Além da grade com aparência mais robusta, incorporando ainda faróis de milha e faróis e lanternas arredondados, a Cross era a única que tinha bloqueio de diferencial.  

Panda 100HP

Em 2006, chegou o Panda 100HP, com o 1.4 Fire 16v de duplo comando de válvulas, que rendia 100 cavalos. Tinha moldura da grade frontal mais pronunciada, ele acelerava de 0 a 100 km/h em 9,5 segundos e velocidade máxima de 185 km/h. 

Houve também a versão Natural Power, com motor a gasolina e a gás natural. Para preservar o espaço interno, a plataforma usada foi a da tração 4x4 e os dois tanques de gás foram instalados no espaço do diferencial traseiro. A autonomia era de 240 quilômetros. 


E ainda a Active Van, que tinha uma rede de proteção atrás dos bancos dianteiros e banco traseiro removível, para abrir espaço para cargas e ser usado no transporte comercial. Para finalizar a história da segunda geração, a Fiat apresentou um protótipo movido a hidrogênio e efetuou mudanças no interior. 


Terceira geração (2011)


Apresentada no Salão de Frankfurt de 2011 e chegando ao mercado em fevereiro do ano seguinte, a terceira geração manteve a plataforma e o estilo monovolume da anterior, mas ganhou cantos arredondados, principalmente na traseira e nos faróis. A grade foi reduzida a um friso entre o conjunto ótico. Evidentemente, a entrada de ar ficava no para-choque. Curiosamente, a linha superior das janelas ficou mais reta, mas continuou desnivelada com a terceira janela lateral. Atrás, as lanternas ficaram restritas à coluna, ao redor do vidro, deixando a tampa do porta-malas mais limpa. 

O comprimento aumentou para 3,65 metros, a largura para 1,64 m, a altura para 1,55 m e a distância entre-eixos para 2,30 m. A plataforma era a mesma usada no antigo 500 modernizado, no anterior Lancia Y e na segunda geração europeia do Ford Ka, inexistente no Brasil. A produção voltou para a Itália, em Pomigliano D'Arco, numa decisão política para evitar o fechamento de fábricas no país de origem.


As linhas do terceiro Panda foram antecipadas, de forma simplificada, na segunda geração do Uno brasileiro, curiosamente, lançado um ano antes. A plataforma também era uma gambiarra. Um detalhe é que o nosso tinha três falsas entradas de ar na grade para lembrar o Panda original europeu de 1980, que nunca foi vendido aqui. 


Fiat Uno de 2a geração brasileiro


Se as linhas externas foram mantidas, por dentro. o  painel foi totalmente reformulado. As formas em ilha foram substituídas por um conjunto com a moldura do quadro de instrumentos se estendendo até o gabinete do som, por dentro, até o meio, deixando um vão no lado direito, acima do porta-luvas, lembrando a primeira geração. As saídas de ar, antes circulares, passaram a ser horizontais no centro e verticais nas extremidades. Comandos do ar condicionado e ventilação, miolo e botões do volante e moldura do quadro de instrumentos assumiram um formato quadrado de cantos arredondados, como o nosso último Uno. A alavanca do câmbio ficou um pouco mais baixa, mas ainda presa ao painel. 


Os motores foram renovados, voltando às origens do modelo de 1980, com a adição de dois TwinAir de dois cilindros, mas agora turbinado, 875 cm³, arredondado comercialmente para 0.9, com 78 e 85 cavalos e outro 1.0 aspirado de 60 cavalos. Foram mantidos, mas melhorados, os quatro cilindros Fire 1.2 de oito válvulas a gasolina, agora com 69 cavalos e o turbodiesel 1.3 Multijet, que subiu de potência para 75 cavalos. A transmissão continuou com opções de manual de cinco e seis marchas e automatizado Dualogic de cinco. 

A versão a gás natural Natural Power foi retomada na terceira geração, mas com muitas mudanças além da carroceria. Os dois tanques passaram a ser montados na transversal (antes eram na longitudinal) no chassi da tração dianteira mesmo (o anterior usava o chassi do 4x4), mas iam instalados sobre o eixo traseiro, embaixo do porta-malas, que teve a capacidade reduzida de 225 para 200 litros. O motor a gasolina passou a ser bicilíndrico 0.9 turbo em vez do 1.4 Fire do anterior.

Panda Trekking

Panda Cross 4x4

A Trekking foi uma novidade. Com suspensão elevada, mas com tração dianteira, durou até 2016 e no ano seguinte foi substituída pela City Cross. Era motorizada pelo 0.9 ou o 1.3 turbodiesel. A 4x4 era a Cross, com faróis auxiliares e os mesmos motores da Trekking. O câmbio da versão a gasolina era de seis marchas e a diesel de cinco. 

Face-lift (2020)


Em 2020, o Panda ganhou um imperceptível face-lift no para-choque e equipamentos como frenagem automática e sistema multimídia. No mesmo ano, recebeu uma versão híbrida leve, com motor 1.0 FireFly aspirado, o mesmo usado nos modelos atuais da Stellantis no Brasil (Fiat Argo, Citroën C3 e Peugeot 208) e um motor elétrico de 12 volts com bateria. 


Dois anos depois, o Panda Cross deixou de ter tração 4x4 e a versão aventureira ficou com tração só na dianteira. 

Fiat Pandina



Em fevereiro deste ano, a terceira geração do Panda passou a se chamar Pandina. Baseado na antiga versão Cross, com a mesma motrização do Hybrid, o Pandina ganhou itens de segurança como assistente de manutenção em faixa, alerta de fadiga, frenagem automática avançada, reconhecimento de sinais de trânsito, sensores de estacionamento traseiro, controle de velocidade e farol alto automático. Por dentro, o quadro de instrumentos passou a ser digital. O objetivo do novo nome é dar sobrevida no mercado e conviver com a quarta geração, apresentada também em 2024. 


Quarta geração (2024)


Depois de duas gerações com estilo monovolume, a quarta retorna às origens para parecer um hatch e lembrar a versão original de 1980, mas pensando no futuro, tanto na forma de energia, quanto nos derivados que terá ao redor do mundo, incluindo o Brasil. Para se diferenciar da geração anterior, que continua no mercado com o novo nome de Pandina, a versão 2025 começa sendo chamada de Grande Panda.

A carroceria de 3,99 metros de comprimento, 1,76 m de largura e 1,57 m de altura, continua disponível somente com quatro portas, como nas duas últimas edições, mas foi inspirada no modelo de 1980, com estética futurista. 


Os faróis são retangulares, preenchidos por pixels que se iluminam apenas em alguns pontos, formando um X. A grade fechada também tem pontinhos que cercam o logo Fiat, que foi deslocado para o lado direito. Aparentemente são apenas estampas, pois vão se afinando a medida que se aproxima do emblema. A lateral se destaca pela linha de cintura alta, o nome do carro escrito em baixo relevo, as colunas largas e as rodas de 17 polegadas lembrando um X. O recorte das janelas é completado por um aplique hexagonal. A traseira truncada tem lanternas verticais flutuantes, interligadas por um friso escuro na base da tampa do porta-malas. A iluminação é feita por traços verticais e um ponto no centro, quase um X também. A assinatura da Fiat está em baixo relevo no lado esquerdo.


No interior, as linhas retas só estão presentes nas saídas de ar retangulares verticais das extremidades e horizontais no centro e no miolo do volante achatado em cima e embaixo. Isso porque o painel tem cantos arredondados, lembrando a geração anterior do 500. A área que envolve o quadro de instrumentos digital de 10 polegadas e a tela multimídia de 10,2 polegadas também é oval, inspirada no circuito italiano de Lingotto. Na curva do lado direito há uma lente amarela. O acabamento tem detalhes aparentemente imitando aço escovado e madeira. O habitáculo acomoda cinco pessoas e o porta-malas tem capacidade para 361 litros.


O Grande Panda voltará a ser produzido fora da Itália, na Sérvia, e chegará à Europa provavelmente no fim do ano, inicialmente apenas com motor elétrico de 113 cavalos e 44 kWh de bateria, carregada na tomada localizada atrás do emblema Fiat dianteiro. Para a autonomia são esperados 320 km. O objetivo é custar menos de 25 mil euros e concorrer com o Renault 5, o Citroën C3 da própria Stellantis e, lógico, os elétricos chineses. Futuramente terá versões híbrida e somente a gasolina.
 
Apesar do Panda original ter inspirado o estilo do nosso conhecido Uno, o novo Fiat Grande Panda é bem europeu mesmo, com direito a cores vivas que não vendem bem por aqui. Mas, pelo menos, na plataforma, que é a mesma do Citroën C3, vai dar origem ao sucessor das nossas gambiarras Argo, Pulse e Fastback. Mas já acredito que este estilo "pixelizado" não virá para cá. O nosso país não merece tanta ousadia.


TEXTO: GUSTAVO DO CARMO 
FOTOS: DIVULGAÇÃO 
FONTE DE CONSULTA: AUTO LIVRARIA E WIKIPEDIA EM INGLÊS