TEXTO (TRECHOS DAS MATÉRIAS ORIGINAIS): GUSTAVO DO CARMO FOTOS: DIVULGAÇÃO 


Lançamento Nacional - Ford New Fiesta (4.312) 



As mudanças do New Fiesta foram além do novo estilo. Há novidades também no motor, câmbio, versões e equipamentos, que aumentaram.


O bloco Sigma 1.6 16v foi mexido duas vezes. A primeira para reduzir a cilindrada para 1.5 e equipar as versões mais básicas como a S e a SE. Bicombustível, tem 107 cavalos com gasolina e 111 cv com etanol. A outra modificação lhe deu comando variável das válvulas e sistema de partida a frio, sem tanquinho, presente também no 1.5. Serviu para aumentar a potência de 110/115 cv para 125/130 cv e mover a SE e a top Titanium. Estas duas mais caras ganharam opção do novo câmbio automatizado Powershift de seis marchas e com dupla embreagem, sem controle no volante, que já equipa o utilitário Ecosport. É o primeiro hatch compacto nacional com este tipo de transmissão.




A segunda geração do Citroën C4 Picasso (terceira se contarmos o Xsara) está cada vez mais próxima das obras do pintor espanhol que lhe emprestou o nome. O C4 anterior já era levemente reto, mas ainda tinha muitas curvas e quinas arredondadas. O capô, por exemplo, era praticamente integrado ao para-brisa. O modelo novo está totalmente trapezoidal.

No Mercado - Chery Tiggo e Lifan X60 (1.870)



Na linha 2014 o Chery Tiggo ganhou novos faróis, para-choque e grade, além de um interior remodelado, que ganhou cromados, alavanca do câmbio  anatômica e ficou com aparência de mais capricho. O quadro de instrumentos recebeu cluster em cristal líquido e os bancos novos revestimentos.



Esperado no Brasil há dois anos e já falado aqui no Guscar, somente agora, com a vinda oficial da Lifan (antes representada pela Effa Motors) ao país, o utilitário esportivo X60 começou a ser vendido aqui, importado do Uruguai, como o conterrâneo Tiggo. A inspiração no estilo pode ter vindo do segundo Toyota RAV4, mas o nome parece ter sido criado de propósito para confundir com o Volvo XC60.

A grade dianteira exclusiva tenta dar um ar de sofisticação, mas o cromado das suas aletas é apenas plástico. A frente ficou um pouco parecida com o Hyundai Santa Fe, da antiga geração, é claro. As laterais têm mais vincos que o segundo RAV4, dando a impressão de que o Lifan é mais antigo que o Tiggo. Não há estepe à mostra na tampa traseira e as lanternas traseiras verticais nas suas quinas lembram vagamente o Jeep Grand Cherokee da geração passada.


Em Breve no Brasil - Peugeot 2008 (272) 



O parentesco com o 208 vai além da plataforma e do estilo ousado. O interior é o mesmo do hatch compacto em pré-lançamento no país: com o painel de quadro de instrumentos (de iluminação azul) elevado e gabinete do sistema multimídia (e dos comandos do som ou porta-objetos nas versões mais baratas) destacado. Nas versões caras, painel, bancos e portas terão revestimento em couro.  





É exatamente com sobrenome Stingray que o Vette (seu apelido carinhoso) chega à sétima geração. Curiosamente, ele abandona o vidro traseiro envolvente, usado desde o modelo homenageado (com exceção da geração Mako Shark de 1968). A traseira propriamente dita ficou mais reta, mas manteve as lanternas duplas, embora modernizadas. O toque de agressividade está nos vincos e no para-choque que reúne no centro quatro escapamentos. 


Especial Corvette 60 Anos - C1 (1953-1962) (242)



Mesmo esportivo, o Corvette precisava ser barato. E os custos de produção também. Disponibilizada apenas na cor branca e com estofamento vermelho, a carroceria roadster, aberta, com para-brisa envolvente e de apenas dois lugares,  parecida mesmo com um barco, foi construída em plástico com fibra de vidro. O motor, montado na dianteira, como seria em toda a sua vida, tinha seis cilindros em linha, com 3.85 litros (ou 235 polegadas, como os americanos chamam) e rendia 150 cavalos. A caixa automática chamada Powerglide, instalada no assoalho, trocava apenas duas marchas. A tração era traseira.



Lançado em abril de 2003, o Honda Fit tinha inicialmente as versões LX e LX-L, movidas apenas pelo motor a gasolina 1.4 (ou 1.35 litros, por causa da cilindrada de 1.339 cm³), de 80 cavalos. O câmbio automático, opcional, era uma inovação: em vez de um convencional foi adotada uma caixa continuamente variável, chamada CVT, de relações infinitas. A transmissão normal era a manual de cinco marchas.


Especial Carro do Ano Autoesporte - Volkswagen Golf (104)



A Volks não vencia desde 2009, com a atual geração do Gol. Outro tabu quebrado: o Golf é o segundo modelo a ser apontado como o melhor do ano no Brasil apenas um ano depois de ter ganhado título semelhante na Europa. O último a conseguir tal feito havia sido o Fiat Uno, em 1985. O Golf ainda é o atual Carro do Ano no Velho Continente, mas vai passar a faixa em março. E o título no Brasil é mais um que ele conquistou no mundo. Ele também foi o Carro do Ano no Japão e nos Estados Unidos.




O sedãzinho de 4,12 metros de comprimento foi lançado no Brasil em abril de 1973 (cinco anos depois do Opala) como um projeto mundial, o chamado T-Car, que teve versões na Austrália (Holden Gemini), Japão (Isuzu Gemini), Alemanha, Inglaterra (Vauxhall) e Estados Unidos. Destes dois últimos países veio o nome Chevette. Os norte-americanos também tiveram uma versão da Pontiac chamada T-1000.


Publicado em maio, o comparativo entre sedãs compactos colocou os novatos Chevrolet Prisma e Hyundai HB20S contra o Fiat Grand Siena, Renault Logan e Volkswagen Voyage. O Grand Siena ganhou mais uma vez. como em 2012. Foi o segundo mais acessado mas ganhou o título de campeão porque o primeiro lugar, o confronto entre os utilitários esportivos médios Honda CR-V, Toyota Hilux e Kia Sportage, vencido pelo Honda, foi o texto mais acessado do ano em todas as categorias: 13.754. Também foi o texto mais comentado do ano (15 vezes). 



O CR-V ganhou o comparativo sendo o melhor em seis itens. Em desempenho ele empatou com o Kia e o seu nível de equipamentos é muito semelhante ao do RAV4. Mas em acabamento, assistência, frenagem e porta-malas reinou sozinho, sendo os dois últimos com peso maior. Seu ponto fraco está no preço alto e no câmbio automático não-sequencial de apenas cinco marchas. Se não tem o melhor custo-benefício, o nipo-mexicano tem o melhor conjunto técnico.
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