Texto: Gustavo do Carmo
Fotos: Divulgação 



O motor que evitou o hexacampeonato da Audi na categoria acima dos 2 litros de cilindrada é de uma picape que ficou desatualizada por uma década e renasceu em 2012. A Ford Ranger ficou inteiramente moderna, assim como o seu propulsor Duratorq de cinco cilindros 3.2, com vinte válvulas no total, que rende 200 cavalos de potência. Outras qualidades são a injeção eletrônica de alta pressão e a turbina de geometria variável. 

O Duratorq derrotou o 2.5 16v flex da mesma picape que equipa, assim como o 2.8 turbodiesel 16v da arquirrival Chevrolet S10. Outros finalistas foram o 3.0 turbo do Lexus iS300 (marca de luxo da Toyota que ainda não tem concessionária no Rio) e o V6 3.0 do Hyundai Azera. 

Foi a primeira vitória da Ford (que este ano ganhou em cinco categorias, mais a indicação de Luc de Ferran ao Hall da Fama em vida) na escolha do Motor do Ano acima de 2.0 litros. Ela já tinha ganho na categoria até 2.0 em 2011, com o Sigma 1.6, usado atualmente no Ecosport, mas na época apenas no New Fiesta Sedan e Focus. A outra marca vencedora que não a Audi (que não apareceu nem entre os finalistas) foi a Porsche, com o motor boxer 3.6 do 911 lá em 2006, estreia da categoria. 



Vencedores:

2013 - Ford Duratorq Turbodiesel 3.2 20v (Ranger)