Quase um ano depois de lançar o utilitário esportivo T-Roc, baseado sobre o Golf, a Volkswagen lança a versão Cabriolet, prevista no projeto desde que ele foi apresentado como carro conceito no Salão de Genebra de 2014.

A versão sem capota do T-Roc é maior que o modelo fechado: 4,27m contra 4,23 de comprimento e 2,63m contra 2,60m de distância entre-eixos. É mais espaço no banco de trás para compensar um passageiro que ele leva a menos (são quatro no Cabriolet enquanto o SUV acomoda cinco). Apesar disso, a largura é de 1,81m contra 1,82m.



Outra diferença é que o T-Roc Cabriolet tem apenas duas portas, enquanto o SUV tem quatro. A capota é de lona e abre e fecha eletricamente em 9 segundos, somente até 30 km/h. Além disso, ela tem forro interno, que melhora a vedação e a aerodinâmica. Pessoas de até 1,90m viajam confortavelmente quando o teto do esportivo estiver em uso. Mas a capacidade do porta-malas foi reduzida para 284 litros. 




O interior é o mesmo do T-Roc utilitário, que também lembra o painel do nosso conhecido T-Cross. Não faltou o quadro de instrumentos eletrônico (Volkswagen Digital Cockpit). Atrás dos bancos traseiros tem um par de arcos de proteção que são acionados quando há risco de capotamento. 


As versões são a Style e R-Line. Esta última tem suspensão mais firme e acabamento esportivo. Na lista de equipamentos estão o sistema multimídia Composition, assistente de frenagem de emergência e manutenção do veículo na faixa de rolamento. 


O T-Roc Cabriolet usará motores TSI, com turbo e injeção direta, 1.0 de três cilindros e 1.5 de quatro, com potências de 115 e 150 cavalos, respectivamente. O câmbio do 1.0 é manual de seis marchas, enquanto o 1.5 tem opção de um automatizado de sete velocidades. 

Se o Brasil não terá sequer o T-Roc SUV (terá o Tarek), imagina o T-Roc Cabriolet. 

TEXTO: GUSTAVO DO CARMO | FOTOS: DIVULGAÇÃO E GUSTAVO DO CARMO (CONCEITO)