Texto: Gustavo do Carmo
Fotos: Divulgação



Logan, Symbol e Fluence são três Renaults vendidos no Brasil que passaram por mudanças na Europa. 

Symbol/Logan

No sedã compacto a reestilização foi mais profunda. Apresentado primeiro com a marca original Dacia, surgiu na Turquia já com a identidade Renault, mas chamado de Symbol, nome do sedã compacto premium fabricado na Argentina, adaptado do antigo Clio Sedan, que nunca fez sucesso por aqui, onde é vendido desde 2009, e deve sair de linha quando o novo Logan chegar. 

A grade do futuro Logan é mais simples em relação ao Fluence e ao nosso velho Clio, mas não deixa de seguir o novo conceito estético da Renault. Na mecânica, o Symbol turco terá o novo motor TCe 90 de três cilindros, 0.9 litro, turbo, injeção direta e 90 cavalos de potência. 


Fluence


Já o médio Fluence ganhou a nova frente padrão da Renault, com a grade rasgada e o losango da marca recortado no centro. Os para-choques ganharam luzes diurnas de LED. A traseira não mudou nada. É o mesmo layout da quarta geração do Clio europeu que foi aproveitada na velha carroceria de segunda do nosso.


O interior agora tem velocímetro digital. que já existia no Mégane europeu e foi adotado no Fluence GT Turbo, recém-reestilizado no Brasil. Entre as novidades de equipamentos se destacam o freio de estacionamento elétrico, o sistema de som com bluetooth e o sistema multimídia R-Link, com tela sensível ao toque e comando de voz para comandar navegador, telefone e aplicativos. 


Na mecânica, o destaque é o novo câmbio automatizado de dupla embreagem e novo motor 1.6 16v de 115 cavalos. Este com o câmbio CVT. 

O Fluence mexicano

A interrogação do título da seção é que não se sabe direito se essas mudanças chegarão ao país. As montadoras estrangeiras que atuam no Brasil investem no desnecessário e economizam no que não deve. Para o Logan pode inventar a simples troca do emblema Dacia pela Renault. Já o Fluence, que é derivado do sul-coreano Samsung SM3, ganhou uma grade mais simples, igual a do modelo asiático, lá no México. E há risco desse visual ser adotado aqui, já que o Fluence vem da Argentina. Mas com a mudança do velho Clio, por que não adotar o novo padrão Renault no Fluence?