O Jeep Cherokee teve cinco gerações ao longo de cinquenta anos. Duas delas, como a terceira e a mais recente (que estava fora do mercado desde 2023), tiveram linhas arredondadas. Mas a nova geração volta às origens e resgata o estilo reto e rústico que marcou a maioria das edições.
Claro que cada linha reta seguia a época da geração e a sexta não podia ser diferente. O novo Cherokee está na segunda metade dos anos 2020 e segue o estilo do novo Compass. Por isso, apresenta tecnologia híbrida, de conexão multimídia e itens avançados de segurança e de condução semiautônoma.
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| Jeep Cherokee 2015 |
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| Jeep Cherokee 2018 - Face-lift |
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| Jeep Cherokee 2015 |
A frente tem faróis retangulares com prolongamento das luzes de direção na lateral. As luzes diurnas são em U. Entre o conjunto ótico está a característica grade de sete fendas da Jeep, que se transformaram em sete seções, com filetes ondulados e a parte inferior recortada. No para-choque robusto, mais uma enorme grade. Atrás, as lanternas são retangulares e horizontais, combinando com o estilo reto da carroceria, que mede 4,77 metros de comprimento, 2,12 m de largura, 1,71 de altura e 2,87 m de entre-eixos.
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| Jeep Cherokee 2015 |
Ao contrário do novo Compass, o Cherokee não se rendeu à tela multimídia destacada. O estilo do painel lembra o do Grand Cherokee, com o quadro de instrumentos eletrônico dentro de uma tradicional capela atrás do volante e a tela multimídia na parte inferior, quase embutida. Elevadas estão as saídas horizontais e finas de ar. O console é largo. Enfim, um painel bem elaborado e elegante.
O quadro de instrumentos mede 10,25 polegadas, enquanto a central multimídia é de 12,3 polegadas tem Uconnect 5, integração sem fio com Android Auto e Apple CarPlay, além de pacote de conectividade gratuito por 10 anos. Em relação à segurança, o Cherokee 2026 tem frenagem automática com reconhecimento de pedestres e ciclistas, alerta de fadiga, assistente de centralização em faixa, piloto automático adaptativo, monitoramento de pontos cegos e assistente de condução semiautônoma de nível 2. Entre os demais itens estão sensor de chuva, os assentos dianteiros aquecidos e ventilados, banco traseiro aquecido, teto solar de painel duplo, sistema de áudio Alpine, “travas digitais” para as portas e porta-malas elétrico, que tem capacidade para 992 litros ou 1.934 com os bancos abaixados.
A nova plataforma é a STLA Large, que permite a adoção da motorização híbrida, composta por um motor a gasolina 1.6 turbo de quatro cilindros, de 179 cavalos e 30,59 kgfm de torque e dois elétricos alimentados por uma pequena bateria de 1,08 kWh. A potência e o torque combinados são de 213 cv e 31,81 kgfm. O sistema híbrido não é plug-in. O carregamento é pelo próprio motor a gasolina e pela energia regenerativa da frenagem. O câmbio é CVT com controle no botão giratório no console interno. O modelo tem a tração 4x4 Active Drive I, modos de condução Auto, Sport, Snow e Sand/Mud, ângulo de ataque e saída de 19,6 e 29,4 graus e altura livre do solo de 20 cm. A média combinada de consumo é de 15,7 km/litro. Na cidade, o Cherokee percorre 17,8 km/l e na estrada 14 km/l. A aceleração de 0 a 96 km/h (0 a 60 milhas/hora) é feita em 8,3 segundos.
A sexta geração do Jeep Cherokee chega ao mercado dos Estados Unidos no final de 2025, fabricado em Toluca, no México, inicialmente nas duas versões mais caras, chamadas Limited e Overland. A primeira custará US$ 44.490, equivalente a pouco mais de R$ 237 mil reais e a versão com o sobrenome da antiga Willys, US$ 47.990 ou R$ 256 mil. No início do ano que vem chegarão o básico, por US$ 38.990 (R$ 207.988) e a Laredo por US$ 41.990 ou R$ 223.991. Ainda não há planos do novo Cherokee ao Brasil.
TEXTO: GUSTAVO DO CARMO | FOTOS: DIVULGAÇÃO
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