O recém-lançado Jeep Cherokee é a sexta geração de uma linhagem de utilitários esportivos que começou em 1974. Ele resgata as linhas retas e rústicas que estiveram ausentes na geração anterior, de 2013, quando o visual era arredondado e até ousado demais na frente. Também arredondado era o estilo da terceira geração, de 2002. As demais, de 1974, 1984 e 2008 tinham a silhueta reta que marcou a história do Cherokee.
Primeira geração (SJ - 1974-1983)
O Cherokee nasceu em 1974 como a versão duas portas do Wagoneer e era fabricado pela American Motors, apesar do modelo já usar a marca Jeep. Foi ele quem lançou o termo Sport Utility Vehicle (Veículo Utilitário Esportivo), que gerou a sigla SUV.
Batizado em homenagem a tribo de nativos norte-americanos, o Cherokee substituiu o Jeepster Commando e era um utilitário grande. Media 4,74 metros de comprimento, 1,90 m de largura, 1,69 m de altura e 2,76 m de distância entre-eixos. A grade era cromada, que se estendia por toda a extensão frontal, com um par de faróis redondos. As lanternas traseiras eram verticais e pequenas. A tampa do porta-malas era dividida, abrindo para baixo enquanto o vridro traseiro ia para cima.
As três primeiras opções de motores eram um seis cilindros em linha 4.2 de 112 cavalos e dois V8: um 5.9 de 177 cv e dois carburadores e outro 6.6 de 198 cv, com quatro carburadores. Tinha opção de câmbio manual de quatro marchas e automático de três.
Em 1977, o Cherokee ganhou opção de quatro portas e, no ano seguinte, um face-lift que deixou a grade preta, com frisos cromados horizontais e faróis retangulares. Foi adotada a tração integral Selec-Trac. Na Argentina foi fabricado em Córdoba pelas Industrias Kaiser Argentina (IKA) com o nome de Jeep Gladiator e como picape.
Segunda geração (XJ - 1983-2002)
A segunda geração do Cherokee, identificada pela sigla XJ e agora independente do Wagoneer, manteve as linhas retas e rústicas, só que adaptadas para os anos 80. Lançada no final de 1983, tinha estrutura monobloco e foi reposicionada como um SUV médio. Por isso, seu comprimento foi encurtado para 4,24 metros e o entre-eixos para 2,57 m.
A cabine era alta, com bom espaço para quatro adultos e oferecia uma posição de dirigir elevada. As versões de acabamento eram a básica, Pioneer (luxuosa, com console integral, piso acarpetado e mais instrumentos) e Chief (esportiva, com itens externos em preto fosco e faixas decorativas).
Tinha inicialmente motores de quatro cilindros 2.5 de 105 cv produzido pela American Motors Company (AMC) e um V6 2.8 de 115 cv da General Motors, ainda com carburador. O câmbio manual tinha quatro marchas no quatro cilindros e cinco no V6, mas chegou no motor menor dois anos depois. O 2.8 tinha a opção de um automático de três marchas.
Posteriormente foi lançado o motor 2.1 turbodiesel, fabricado pela Renault, que rendia 92 cavalos, voltado para o Canadá e Europa. O câmbio era o mesmo dos usados no 2.8 V6.
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| Cherokee Wagoneer |
Houve também a versão luxuosa Wagoneer, com faixa imitando madeira na lateral da carroceria e na parte inferior da tampa do porta-malas, frente com faróis retangulares e grade divididos. Tinha os três tipos de motores. O Wagoneer antigo ainda estava em produção e ficou até 1991.
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| Cherokee Laredo |
Outra versão foi a Laredo, lançada em 1985, com grade cromada, rodas de alumínio e interior mais luxuoso que a Pioneer, com itens como encostos de cabeça dianteiros e controle remoto da trava das portas. No ano seguinte, o motor 2.5 ganhava injeção eletrônica e a potência subiu para 117 cavalos. Aparecia também o pacote fora de estrada Off-Highway Vehicle, com pneus 225/75-15, suspensão reforçada e mais alta, relação de diferencial mais curta e proteções inferiores.
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| Cherokee Limited |
Em 1987, ano em que a Chrysler assumiu o controle da AMC, o seis cilindros em linha 4.0, de 177 cv e 30,9 kgfm, agora fabricado pela própria Jeep substituiu o V6 2.8. Acelerava a até aproximadamente 100 km/h em 9 segundos e rebocava até 2.200 kg. Um câmbio automático de quatro marchas e controle eletrônico substituiu o de três velocidades. O manual de quatro marchas deixou de ser oferecido. O motor 2.5 passou a ter 121 cv.
Naquele mesmo ano chegou a versão Limited, com cores contrastantes, rodas na cor dourada, bancos de couro, controle elétrico para quase tudo e um bom sistema de áudio. Foi lançada inicialmente só com quatro portas, mas no ano seguinte chegou a de duas. O motor era o 4.0.
Em 1989, as versões com tração integral e motor de seis cilindros passaram a oferecer freios ABS (anti-travamento) opcionais, que funcionavam mesmo com a tração integral em uso (o que não acontecia em outros fabricantes). O modelo básico passava a ter direção assistida de série.
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| Cherokee Briarwood |
Em 1991 os motores 2.5 e 4.0 ganharam injeção multiponto, com o primeiro passando a ter 130 cv e 20,7 kgfm e outro subindo para 190 cv e 31,1 kgfm. O acabamento Briarwood, com rodas raiadas e lateral imitando madeira substituía o Wagoneer. O Pioneer dava lugar ao Sport.
Em 1994 o Cherokee ganhou barras de proteção dentro das portas e teto mais reforçado. No ano seguinte, airbag para o motorista, a versão Country e opção de câmbio automático de três marchas para o 2.5, mas só duraria um ano. Em julho de 1996 saía da fábrica a unidade de número dois milhões.
Um face-lift chegava em 1997, um ano depois de enfim chegar ao Brasil de forma oficial. Foram adotados novos para-choques, grade, luzes de direção, tampa traseira e moldura dos arcos das rodas. Por dentro, o painel ficou mais arredondado, com porta-copos, console e airbag para o passageiro.
As versões passaram a ser a SE, de quatro cilindros, Sport, com o seis cilindros 4.0 e câmbio manual ou automático, e Country, só com câmbio automático e quatro portas. Em 1998 chegava o Classic e retornava o Limited. As duas versões eram superiores ao Sport, que ganharia para-choques na mesma cor da carroceria no ano seguinte, mas substituíram a Country.
Em 2000, a versão Limited recebia acabamento cromado na grade e tampa traseira. Motor e câmbio automático ficaram mais suaves e silenciosos, além de faróis mais potentes e rodas de 16 polegadas. No ano seguinte, o motor de quatro cilindros deixava de ser produzido, pouco antes do fim da segunda geração do Cherokee.
Jeep Comanche (MJ - 1986-1992)
Antes de falar da terceira geração, é preciso lembrar da picape Comanche (código MJ), construída sobre estrutura monobloco que era uma precursora da Ram Rampage, mas tinha o porte de uma picape média como a Dakota. Foi fabricada entre 1986 e 1992 com os mesmos motores e quase as mesmas versões da Cherokee (tinha ainda a X, XLS, Sportruck e Eliminator). Só tinha cabine simples, mas opções de entre-eixos entre 2,87 e 3,03 metros e caçamba mais longa (na versão Chief).
Terceira geração (Liberty/KJ - 2001-2007)
Em diversos países, a série KJ foi a terceira geração do Jeep Cherokee, mas, nos Estados Unidos, a nova carroceria foi chamada de Liberty, considerada uma substituta. Lançado em 2001, foi o primeiro Cherokee com estilo arredondado, mas não deixou a rusticidade de lado.
Tinha frente que lembrava o Jeep Wrangler, uma evolução do velho jipe Willys, com faróis redondos e as sete fendas mais longas. As caixas das rodas eram pronunciadas. A silhueta ainda era reta, mas os cantos da carroceria e das janelas eram arredondados, assim como as lanternas traseiras. Pela primeira vez, tinha estepe na tampa traseira, que abria para o lado esquerdo, como no Ford Ecosport. Por dentro, painel com cantos, quadro de instrumentos e saídas de ar arredondados.
O Liberty ou o terceiro Cherokee voltou a ser montado sobre chassi. O objetivo foi deixá-lo mais apto para o off-road. Media 4,43 metros de comprimento, 1,81 m de largura, 1,86 m de altura e 2,65 m de distância entre-eixos.
Os primeiros motores da terceira geração foram o quatro cilindros em linha 2.4 de 150 cavalos com câmbio manual de cinco marchas e o V6 3.7 de 210 cv com automático de quatro marchas. Havia duas opções de controle de tração: a Command-Trac, com quatro modos (4x2, 4x4, Neutra e 4x4 Reduzida) e a Selec-Trac, com cinco modos (4x2, 4x4 sob demanda, 4x4 Permanente, Neutra e 4x4 Reduzida).
As versões se chamavam Sport, com motor 2.4 de série e o V6 opcional, Renegade (nome que depois foi usado no SUV compacto fabricado no Brasil) e Limited, ambas com o motor V6.
Em 2005, o Cherokee/Liberty ganhou um face-lift que não mudou radicalmente a frente, apenas os para-choques, especialmente o dianteiro e adicionou pequenas luzes redondas de neblina. Mas mudou as dimensões, com o comprimento passando para 4,44 m, a largura para 1,82 m e a altura baixando para 1,77 m. Ele também introduziu algumas novidades como o motor turbodiesel 2.8 CRD de 160 cv com câmbio automático de cinco marchas. Por outro lado, eliminou o motor de quatro cilindros. Em alguns mercados havia ainda a opção do 2.5 turbodiesel de 143 cv.
A produção que abastecia o mercado brasileiro vinha de Toledo, Ohio, nos Estados Unidos. Mas o SUV também foi produzido no Egito e na Venezuela.
Quarta geração (Liberty/KK - 2007-2012)
Ainda chamado de Liberty nos Estados Unidos, o quarto Cherokee, apresentado em 2007, voltou a ficar com linhas retas, só que agora mais planas. Manteve a frente de estilo rústico, com os faróis ainda redondos, em duplo par e dentro de uma moldura trapezoidal espelhada. As sete fendas passaram a ocupar toda a extensão da grade. Em algumas versões, o conjunto era cromado. Os para-choques e para-lamas eram salientes e abrigavam as luzes de neblina e direção na parte da frente. As lanternas voltaram a ficar retas e a tampa do porta-malas voltou a ficar sem o estepe e ter abertura para cima.
Por dentro, o painel também era reto e plano, com os instrumentos mais afastados em quatro mostradores circulares e o arco de proteção arqueado. As saídas de ar eram retangulares. Entre o porta-luvas e a parte superior havia um santoantônio para o passageiro se segurar enquanto o SUV passa por terrenos acidentados. O volante tinha quatro braços com miolo em semi-círculo. O console era largo e ainda abrigava a alavanca do câmbio.
A carroceria ficou maior, com o comprimento passando para 4,49 metros, a largura para 1,84 m, a altura para 1,90 m e a distância entre-eixos para 2,70 m. A produção foi mantida em Toledo, Ohio (de onde era exportado para o Brasil) e no Egito e na Venezuela.
As versões principais eram chamadas de Sport e Limited. A primeira era a básica e já vinha equipada com ar condicionado, rádio AM/FM, CD-Player, quatro alto-falantes, rodas de alumínio de 16 polegadas, controles eletrônicos de estabilidade e tração, airbags laterais e entrada sem chave. Rodas de 17 polegadas, teto-solar e Bluetooth eram opcionais.
A Limited tinha rádio por satélite, seis alto-falantes, banco do motorista com ajustes elétricos, rodas de 17 polegadas e ar condicionado digital de duas zonas. Som premium da marca Infinity, com oito alto-falantes, som com tela sensível por toque, teto solar e rodas de 18 polegadas eram opcionais. Outros equipamentos opcionais, não especificados para qual versão, eram sensores de chuva, navegador por satélite e um sistema multimídia completo com HD de 30 GB.
A versão Renegade foi rebaixada a série especial. Também limitadas foram as versões Arctic Edition, Latitude, 70th Anniversary Edition e Jet Edition.
No mercado norte-americano, o único motor era o V6 3.7 de 210 cavalos, mas em outros mercados, como na Europa, havia também a opção do turbodiesel de quatro cilindros 2.8, com potência aumentada para 175 cv, produzido pela italiana VM Motori. O câmbio inicialmente podia ser manual de seis marchas ou automático de quatro. Depois foi oferecida uma transmissão de cinco velocidades.
Em 2010, o Cherokee KK ganhou um discretíssimo face-lift por fora e por dentro, mas as dimensões mudaram. O comprimento encurtou para 4,47 m e a altura baixou para 1,81 m. No entanto, a largura aumentou para 1,86 m. A produção foi encerrada dois anos depois, após 400.351 unidades vendidas somente nos Estados Unidos.
Quinta geração (KL - 2013-2023)
Depois de duas gerações chamadas de Liberty nos Estados Unidos, o Cherokee recuperou o seu nome em seu país de origem na quinta geração, de 2013. E também voltou a ter linhas arredondadas, que inspiraram a segunda versão do compacto Compass no ano seguinte. Só que o Cherokee ousou na frente, colocando faróis e luzes de LED em dois níveis, com os primeiros numa posição mais baixa, quase no para-choque e as luzes diurnas na parte de cima. As sete fendas da grade passaram a ser dobradas em um vinco. Na traseira, lanternas horizontais coladas ao vidro.
O interior seguiu o estilo da carroceria e o painel também ficou arredondado, na junção da parte superior com a frontal, quadro de instrumentos ondulado e com display colorido entre o velocímetro e o conta-giros, com um discreto arco cobrindo a área. As saídas de ar trapezoidas centrais em formato de asa cercavam a tela multimídia de 8,4 polegadas. As das extrremidades também eram trapezoidais, mas ficavam em uma posição horizontal. Havia vários easter-eggs espalhados pelos revestimentos e no porta-malas, que tinha 412 litros.
O quinto Cherokee foi o primeiro projetado após a venda do grupo Chrysler para a Fiat. A plataforma foi desenvolvida em conjunto com as duas marcas, antes da fusão com o grupo Peugeot/Citroën, que daria origem a Stellantis. O comprimento passava a 4,62 m, a largura aumentou para 1,86 m, mas a altura baixou para 1,68 m. A distância entre-eixos foi mantida em 2,70 m.
No mercado norte-americano, o Cherokee KL tinha duas opções de motor: o quatro cilindros 2.4 Tigershark de 187 cavalos e o V6 3.2 Pentastar, de 275 cv. O câmbio era automático de nove marchas. Em alguns mercados havia também o turbodiesel de quatro cilindros 2.2 Multijet II, com 185 cv, com transmissão automática de seis velocidades.
Também em seu país de origem, havia três tipos de tração 4x4: Active Drive I, Active Drive II e Active Drive Lock. Todas elas vinham com o seletor de terreno (Select-Terrain), que, através do botão giratório no console, o motorista escolhia as opções de tração Auto, Snow (neve), Sport, Sand/Mud (areia/lama). O sistema atuava em 12 componentes do veículo, entre eles motor, transmissão, freios e controles de tração e estabilidade. O controle de descida era exclusivo da versão top Trailhawk, que tinha a função de tração em pedra.
No Brasil, o Cherokee de quinta geração chegou em 2014, somente com o motor V6 3.2, com potência reduzida para 271 cv, nas versões Longitude, Limited e Trailhawk, que tinha rodas escurecidas e faixas pretas na carroceria.
A versão Limited tinha controle eletrônico de rolagem de carroceria, sete airbags, assistente de partida em rampa, chave por aproximação, botão de partida, ar condicionado digital de duas zonas e bancos climatizados controlados a partir da tela multimídia, sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, monitoramento de pressão dos pneus, tampa do porta-malas de abertura elétrica e os sensores de chuva e de ponto cegos no retrovisor externo. Suas rodas eram de aro 18 polegadas.
Lá nos Estados Unidos havia também as versões Sport, Latitude, X, Altitude e Overland. Houve também as séries especiais 75th e 80th Anniversary.
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| Face-lift 2018 |
Em 2018, o Cherokee ganhou um face-lift que acabou com a ousadia frontal ao subir os faróis para perto da grade e os incorporou às luzes diurnas. As luzes inferiores passaram a ser as de neblina. Por dentro, apenas novos equipamentos como multimídia com espelhamento com Android e Apple e internet Wifi 4G a bordo. Na mecânica, a novidade foi o motor 2.0 Hurricane de 274 cavalos.
O Cherokee de quinta geração deixou de ser produzido já na fábrica de Belvidere, Illinois, em 2023.
Sexta geração (KM - 2025)
Entre a quinta e a sexta geração do Jeep Cherokee houve um hiato de dois anos. Voltaram as linhas retas e rústicas da primeira, da segunda e da quarta geração. A inspiração do estilo da nova geração foi mais uma vez no Compass, só que agora o da terceira geração.
A frente passa a ter faróis retangulares com prolongamento das luzes de direção na lateral. As luzes diurnas são em U. Entre o conjunto ótico está a característica grade de sete fendas da Jeep, que se transformaram em sete seções, com filetes ondulados e a parte inferior recortada. No para-choque robusto, mais uma enorme grade. Atrás, as lanternas são retangulares e horizontais, combinando com o estilo reto da carroceria, que mede 4,77 metros de comprimento, 2,12 m de largura, 1,71 de altura e 2,87 m de entre-eixos.
Por dentro, o estilo do painel lembra o do atual Grand Cherokee, com o quadro de instrumentos eletrônico dentro de uma tradicional capela atrás do volante e a tela multimídia na parte inferior, quase embutida. Elevadas estão as saídas horizontais e finas de ar. O console é largo. Enfim, um painel bem elaborado e elegante que não se rendeu ao conceito dos dois tablets sobre uma bancada de muitos modelos atuais.
O quadro de instrumentos mede 10,25 polegadas, enquanto a central multimídia é de 12,3 polegadas tem Uconnect 5, integração sem fio com Android Auto e Apple CarPlay, além de pacote de conectividade gratuito por 10 anos. Em relação à segurança, o Cherokee 2026 tem frenagem automática com reconhecimento de pedestres e ciclistas, alerta de fadiga, assistente de centralização em faixa, piloto automático adaptativo, monitoramento de pontos cegos e assistente de condução semiautônoma de nível 2. Entre os demais itens estão sensor de chuva, os assentos dianteiros aquecidos e ventilados, banco traseiro aquecido, teto solar de painel duplo, sistema de áudio Alpine, “travas digitais” para as portas e porta-malas elétrico, que tem capacidade para 992 litros ou 1.934 com os bancos abaixados.
A nova plataforma é a STLA Large, que permite a adoção da motorização híbrida, composta por um motor a gasolina 1.6 turbo de quatro cilindros, de 179 cavalos e 30,59 kgfm de torque e dois elétricos alimentados por uma pequena bateria de 1,08 kWh. A potência e o torque combinados são de 213 cv e 31,81 kgfm. O sistema híbrido não é plug-in. O carregamento é pelo próprio motor a gasolina e pela energia regenerativa da frenagem. O câmbio é CVT com controle no botão giratório no console interno. O modelo tem a tração 4x4 Active Drive I, modos de condução Auto, Sport, Snow e Sand/Mud, ângulo de ataque e saída de 19,6 e 29,4 graus e altura livre do solo de 20 cm. A média combinada de consumo é de 15,7 km/litro. Na cidade, o Cherokee percorre 17,8 km/l e na estrada 14 km/l. A aceleração de 0 a 96 km/h (0 a 60 milhas/hora) é feita em 8,3 segundos.
A sexta geração do Jeep Cherokee chegou ao mercado dos Estados Unidos no final de 2025, fabricado em Toluca, no México, inicialmente nas duas versões mais caras, chamadas Limited e Overland. No início do ano que vem chegarão o básico e a Laredo. No Brasil, o novo Cherokee deve chegar ainda em 2026.
TEXTO: GUSTAVO DO CARMO | FOTOS: DIVULGAÇÃO
FONTE DE CONSULTA: AUTO LIVRARIA E WIKIPEDIA



































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