A Nissan trouxe para o Brasil a nova geração do Nissan Sentra em um momento delicado, no qual os sedãs vêm perdendo terreno a cada dia para os utilitários esportivos. E vai ficar ainda mais difícil reconquistar os compradores com um motor 2.0 16v de apenas 151 cavalos. 

Esta é a sexta geração do Sentra a desembarcar em nosso país. Mas a sua história no exterior, onde se chamava Sunny e Tsuru e se chama Sylphy em alguns países, é mais longa e mais complexa.

O nome Sentra foi lançado nos Estados Unidos em 1982, substituindo o Datsun 210. Ganhou novas gerações em 1986, 1990, 1995, 2000, 2006, 2012 e 2019, a geração atual. Neste texto, vou falar de uma por uma. 


Primeira geração (B11 - 1982 a 1986)


A primeira geração do Sentra vendida nos Estados Unidos, de código B11, era importada do Japão (da fábrica de Zama), onde se chamava Sunny, e não se limitava ao sedã de quatro portas. Era uma família de estilo bem retilíneo, composta pelo sedã de duas ou quatro portas, fastback de duas e perua de quatro portas. 


As versões sedã e hatch mediam 4,25 metros de comprimento, por 1,62 m de largura, 1,38 m de altura e 2,40 m de distância entre-eixos. A perua media 4,37 m de comprimento e 1,36 m de altura. O sedã pesava apenas 850 quilos. 


Enquanto o Sunny vendido no Japão tinha tração traseira, no Sentra "americano" a força motriz ficava no eixo dianteiro. O motor era 1.5 de 67 cavalos e 115 Nm de torque. O câmbio podia ser manual de quatro ou cinco marchas ou automático de três. 


As versões de acabamento se chamavam Standard, Deluxe e XE e o preço da versão básica custava menos que 5 mil dólares na época do lançamento (US$ 4.949 mais precisamente). A XE, mais cara e mais completa custava US$ 6,899 e trazia carpete, relógio analógico, vidros elétricos, luz de advertência de pouco combustível, rádio AM-FM estéreo da Clarion, direção hidráulica e conta-giros. O teto solar era opcional. 


Barato, espaçoso e econômico, o Sentra conquistou os americanos e se tornou o importado mais vendido nos Estados Unidos e o quarto entre todos os veículos do mercado. 

As primeiras mudanças vieram logo para a linha 1983. O motor 1.5 foi substituído por um 1.6 de 69 cv com controle eletrônico do carburador. Ao mesmo tempo foi lançada a opção de um 1.7 diesel. O câmbio manual de quatro marchas passou a ser exclusivo desta versão. 


Em 1984, o Sentra passou a ser fabricado no México, em Cuernavaca, onde recebia o nome de Tsuru. nome usado no Japão em um antecessor dos anos 60, que é o mesmo nome de uma ave sagrada. No ano seguinte também ganhou produção estadunidense em Smyrna, no Tennessee, mas só o sedã de duas portas. Toda a linha, entretanto, ganhou um face-lift com novos faróis (mais largos) e grade. O hatch ganhava a nova versão esportiva SE. Já a versão diesel deixou de ser oferecida. 


Segunda geração (B12 - 1985 a 1990)



Com código B12, a segunda geração chegou a diferentes mercados em 1985, mas só foi lançada nos Estados Unidos no ano seguinte, já como modelo 1987. O Sentra manteve todas as versões de carroceria, mas o fastback se transformou num hatch e ainda ganhou um cupê de duas portas, com vidro traseiro envolvente. O sedã de quatro portas, o hatch de duas e a perua de quatro portas passaram a ser fabricados nos Estados Unidos, com o início seguindo cronogramas. 





O estilo ficou ainda mais reto, com o capô ficando mais baixo. O comprimento do sedã aumentou para 4,29 m. O da perua foi mantido em 4,37 m, enquanto o do hatch foi reduzido para 4,13 m. O estreante cupê tinha 4,23 m. A distância entre-eixos, comum a todos, subiu para 2,43 m. 




Os motores eram o 1.4 e o 1.6, adicionando injeção eletrônica ao cupê e à perua, que também tinha tração integral temporária. As versões de acabamento passariam a ser chamadas de E, XE e GXE. Estrearam equipamentos como ar condicionado, vidros e travas elétricos. 


Para a linha 1989, o Sentra ganhou um motor 1.6 de três válvulas por cilindro de 90 cavalos, além de um discreto face-lift, que centralizou o nome Nissan na grade (antes ficava no lado esquerdo da carroceria). 


Terceira geração (B13 - 1990 a 1995. No Brasil em 1992)  

Nissan Sentra já com face-lift

A terceira geração, também conhecida como B13, manteve as formas retas, mas ganhou cantos arredondados. Desta vez, somente o sedã de duas e quatro portas continuaram. O cupê foi substituído pelo NX e a perua e o hatch saíram da linha. 

Nissan Sentra já com face-lift

Foi nesta geração que o Sentra começou a ser vendido no Brasil pela primeira vez, no início das operações da Nissan no país, lá em 1992. Vinha importado direto do Japão em poucas unidades. Tão poucas que a imprensa nem se lembra dele e só considera a quinta geração fabricada no México como a primeira a vir para cá em 2004. Mas ele aparecia nos anúncios da marca na época. Tinha motor 1.6 16v de 110 cavalos. 


O comprimento aumentou para 4,32 m, a largura para 1,67 m e a distância entre-eixos foi mantida em 2,43 m. Algumas versões passaram a ter trio elétrico (vidros, travas e retrovisores externos automáticos) e até cintos de segurança com afivelamento automático. Teto solar, ar condicionado, som estéreo com toca-fitas e piloto automático comum eram outros opcionais, sendo o último uma novidade. Além da frente mais arredondada, o face-lift para a linha 1993 também trouxe airbag para o motorista e câmbio automático de quatro marchas. 



Um dos destaques da terceira geração foi a versão esportiva SE-R, exclusiva do modelo de duas portas. Tinha motor 2.0 de 140 cavalos, diferencial autobloqueante, rodas de 14 pol e freios a disco também atrás com opção de sistema antitravamento (ABS). Acelerava de 0 a 100 km/h em cerca de oito segundos.



Nissan Tsuru Mexicano

Foi uma geração duradoura, porque no México, onde se chamava Tsuru, foi mantida até 2017 e tomou o lugar do Fusca como táxi. 


Quarta geração (B14 - 1995 a 2000. No Brasil em 1996)



A série B14 abriu mão, pela primeira vez, das linhas retas em favor de um desenho mais suave, com cantos arredondados e coluna lateral larga. A traseira era alta e curta. Em sua quarta geração, restou apenas a versão sedã de quatro portas. A de duas portas tinha o mesmo estilo, mas passou a se chamar 200SX, para se tornar independente do Sentra. O comprimento de 4,32 m foi mantido, mas a distância entre-eixos foi ampliada para 2,54 m. A largura também cresceu para 1,69 m. 



O motor da maioria das versões era o 1.6 16v de 115 cavalos e o câmbio básico era o manual de cinco marchas. O automático de quatro velocidades era opcional. O 2.0 16v, de 140 cavalos, além da versão SE-R, passou a equipar também a versão SE. 


A partir desta geração o nome Sentra passou a ser usado também no México, para se diferenciar do Tsuru, que era a versão antiga. A produção por lá mudou de cidade: passando de Cuernavaca para Aguascalientes. A Nissan do Brasil chegou a vender oficialmente o Sentra de quarta geração. Mas foi por muito pouco tempo. Tinha motor 1.6 de 117 cv. 


Em 1998, tanto o sedã quanto o cupê 200SX ganharam nova grade. Foi a última geração produzida nos Estados Unidos. A partir da seguinte, o mercado americano só passaria a recebê-lo do México, inclusive, nós, brasileiros. 


Quinta geração (B15 - 2000 a 2006. No Brasil de 2004 a 2007)


Apesar de arredondado, o estilo da quinta geração do Sentra, apresentada em fevereiro de 2000, ficou mais conservador, com os três volumes bem definidos, como acontecia nas três primeiras gerações. As lanternas traseiras ficaram mais baixas e concentradas nos cantos da traseira longa, enquanto os faróis assumiram um desenho oval na dianteira baixa. Parece que houve um retrocesso estético.


Sentra SE-R

O comprimento aumentou para 4,51 m, com a distância entre-eixos praticamente mantida em 2,54 m. Largura (1,71 m) e altura (1,41 m) também cresceram. O espichamento elevou o Sentra à categoria de carro médio (ou compacto, para os padrões americanos, pois antes era considerado como "subcompacto").  


A produção em Aguascalientes passou a ser destinada para todas as Américas, inclusive o Brasil, para onde veio em 2004, na versão única GXE, com o motor 1.8 de 115 cavalos e já com um discreto face-lift na grade e já em final de ciclo de vida. Foi o primeiro Sentra vendido em grande quantidade em nosso país, apesar da cota para veículos importados. Mesmo assim, vinha sem imposto de importação por conta de acordo comercial. Trazia de série ar condicionado, direção hidráulica, vidros, travas e retrovisores com comandos elétricos, abertura das portas e porta malas por controle remoto, contagiros, som com CD player, banco do motorista com ajustes, vidros verdes, desembaçador do vidro traseiro, faróis de neblina e rodas de liga leve.



Sentra SE-R Spec V

No exterior, além do motor 1.8, que era mais potente (tinha 126 cv), o Sentra tinha o motor 2.0 de 145 cv na versão SE. A SE-R passava a usar, em 2002, um 2.5 de 165 cv, emprestado do Altima e da picape Frontier, além de para-choques de desenho mais agressivo, rodas de 16 polegadas e suspensão mais firme. Depois, foi lançado o SE-R Spec V, com o mesmo motor, mas rendendo 175 cv, câmbio manual de seis marchas, rodas de 17 polegadas, bancos anatômicos e aerofólio. O motor 2.5 mais simples chegava às versões comuns como a LE e S. O face-lift de 2004 colocava o logotipo sobre uma estrutura cinza em V dentro da grade, sendo um pequeno ensaio para o V Motion. 


Sexta geração (B16 - 2006 a 2012. No Brasil de 2007 a 2013)


O Sentra voltava a ter linhas atraentes na sexta geração, de 2006. Inspirado no Cadillac CTS da época, voltou a ter traseira curta e coluna lateral larga. O teto era arredondado. Faróis e lanternas (que tinham máscara branca na lente) eram verticais. A grade tinha elementos tridimensionais formados por cubinhos. Na publicidade brasileira ficou marcado pelo jingle "Não tem cara de tiozão, mas acelerou meu coração". E não tinha mesmo. Seu estilo era bem jovial. Talvez o mais jovial de todas as gerações do Sentra. 


Com plataforma pela primeira vez compartilhada com o Renault Mégane, todas as dimensões cresceram bem.O comprimento aumentou para 4,57 metros, o entre-eixos para 2,68 m, a largura para 1,79 m e a altura para 1,51 m. O Sentra passava a ser considerado um sedã médio até mesmo para os padrões norte-americanos, que já tinha o Versa para ocupar o lugar dos compactos. 


Chegou ao Brasil em 2007, ainda importado do México, com motor 2.0 de 142 cavalos e câmbio manual de seis marchas ou automático de variação contínua (CVT). Era vendido nas versões básica, S e SL. Os primeiros preços variavam entre R$ 58.300 e R$ 86.700. A versão top SL tinha airbags frontais (não obrigatórios na época), laterais e de cortina, teto solar elétrico, disqueteira e bancos em couro. A básica já tinha piloto automático e airbags frontais. Em 2009, o motor passou a ser flex, ganhando mais um cavalo na potência. 

Sentra SE-R Spec V

O motor daqui também era usado nos Estados Unidos, mas lá também tinha a versão esportiva SE-R com motor 2.5, que foi para 177 cavalos. Mas o grande destaque eram os 200 cavalos da SE-R Spec V. O SE-R quase veio para cá. Chegou a ser importado para homologação, mas a Nissan desistiu da comercialização. 


Em 2010 ganhou um face-lift no qual os cubinhos da grade foram substituídos por três filetes ondulados, os faróis ganharam novos elementos internos e o para-choque foi renovado. A versão vendida aqui ganhou sistema de entrada e partida sem chave e acendimento automático dos faróis. 


Sétima geração (B17 - 2012 a 2019. No Brasil de 2013 a 2021)


Embora arredondado e atraente, o estilo do Sentra voltou a ficar conservador na sétima geração. Os faróis se tornaram triangulares arredondados, grade em forma de ampulheta, vidro vigia lateral traseiro e lanternas traseiras horizontais. O terceiro volume continuou curto.

A carroceria manteve o ritmo de crescimento, com o comprimento passando para 4,62 metros e a distância entre-eixos para 2,70 m. A largura, no entanto, encolheu para 1,76 m. A altura se manteve em 1,51 m. O interior ficou melhor acabado e espaçoso e a capacidade do porta-malas chegou a 503 litros. 


Foi lançado em alguns países da Ásia (fora do Japão) no início de 2012, onde é chamado de Sylphy. No mercado norte-americano, começou sendo produzido em Águascalientes, no México, e chegou no segundo semestre. Mas logo voltou a ser fabricado nos Estados Unidos: em Canton, Mississipi. 

Mas foi do México que veio para o Brasil em 2013 em três versões: S, SV e SL, todas com o motor 2.0, que perdeu potência, caindo para 140 cavalos. O câmbio era manual de seis marchas na versão básica S e automático CVT nas demais.


A versão S já trazia de série direção elétrica, trio elétrico, airbags frontais, freios ABS, EBD, assistência de frenagem, computador de bordo e som (rádio, CD, MP3 e Bluetooth), volante multifuncional e sistema de entrada/partida (por botão) sem chave. A SV acrescentava ar condicionado digital de duas zonas, piloto automático, porta-copos no descansa-braço traseiro e sistema de som com tela colorida de 4,3 polegadas e entrada USB. A SL vinha completa com acabamento em couro, rodas de 17 polegadas (nas outras versões são de 16), sensor de faróis, retrovisor interno eletrocrômico, sensor de estacionamento, airbags laterais e de cortina, retrovisores elétricos rebatíveis, teto solar elétrico, sistema multimídia com tela de 5,8 polegadas câmera de ré e GPS. Nos Estados Unidos, o Sentra B17 foi lançado com um 1.8 de 130 cavalos e uma versão de acabamento esportivo chamada SR com o mesmo motor. 


Em 2016, um face-lift deixou a frente mais agressiva, reforçando o V Motion, emoldurando a grade com um V cromado. Os faróis ganharam novo recorte e novos elementos internos de luzes e máscara negra. Foi o face-lift mais profundo que o Sentra ganhou em alguma geração em toda a sua história.


O interior mudou o acabamento com a introdução de máscara em preto brilhante no centro do painel, novo volante e uma pequena tela colorida no quadro de instrumentos. Entre os novos equipamentos foram adicionados faróis com acendimento automático e controles eletrônicos de estabilidade e tração na versão básica S, novo sistema multimídia para a SV e alertas de colisão frontal (apenas avisa, não freia), tráfego cruzado traseiro, detector de ponto cego banco do motorista com regulagem elétrica e sistema de som premium Bose para a top SL.

Nissan Sentra Nismo

Enquanto aqui o face-lift só apareceria no modelo 2017, novamente nos States a versão SR ganhava o motor 1.6 turbo de 188 cavalos vindo do estranho crossover Juke. Também foi lançada a série especial NISMO (a divisão esportiva da Nissan, equivalente a Gazoo Racing da Toyota), que tinha o mesmo motor, mas com detalhes estéticos de alta performance por fora, como para-choques mais agressivos e rodas escurecidas, e por dentro, bancos anatômicos. A suspensão era tunada. Estas versões substituíram a SE-R e Spec V, mas não tinham a mesma popularidade. A versão conceitual, ainda com a frente antiga, tinha motor 1.8 de 240 cv. 

Interior do Nissan Sentra Nismo

E por falar em popularidade, o Nissan Sentra começava a sofrer com o aumento da preferência do público pelos SUVs. Aqui e lá fora. 


Oitava geração (B18 - 2019. No Brasil desde 2023)



A atual geração (B18) é a oitava da história do Sentra. Foi lançada em 2019, em um período de grande preferência do público por utilitários esportivos. E isso não acontece só no Brasil. Tanto que agora só é produzido no México para exportação, incluindo o nosso país. E no ano seguinte ainda veio a pandemia do vírus comunista chinês. 


O Sentra voltou a ter linhas arrojadas, mas sem deixar de lado o conservadorismo. O teto tem caída cupê e uma desnecessária faixa preta na coluna lateral traseira. Em algumas cores, o teto é preto. O V-Motion da grade ficou maior e agora vai até o para-choque. Os faróis passaram a ser totalmente em LED e ficaram mais espichados. As lanternas traseiras continuam horizontais, mas agora são mais finas e delimitadas por um desnível da tampa do porta-malas.   


O comprimento continuou aumentando, agora para 4,65 m. A distância entre-eixos também: para 2,71 m. A largura foi para 1,82 m. A altura, no entanto, baixou para 1,46 m. Quem também encolheu foi o porta-malas, reduzido para 466 litros. 


O interior ganhou revestimento macio em boa parte do painel, que assumiu cantos arredondados. A tela multimídia se tornou destacada e as saídas de ar centrais são circulares em trio. Os bancos traseiros receberam o estofamento de gravidade zero. Pena que ainda não adotou quadro de instrumentos totalmente eletrônico. 


Aqui no Brasil, o atual Sentra demorou pouco mais de três anos para chegar ao mercado. Veio somente no início deste ano, em duas versões: Advance, Exclusive e Exclusive com interior bege. Chegou bem mais equipado,com alerta de colisão com frenagem automática, seis airbags, alerta de atenção do motorista e alerta de objetos no banco traseiro, além de ar-condicionado digital automático de duas zonas, central multimídia de 8 polegadas com Android Auto e Apple CarPlay via cabo, paddle shifts para troca de marcha manual, bancos dianteiros aquecidos, sistema de som com 6 alto-falantes, rodas de 17 polegadas diamantadas, faróis de neblina, banco do motorista com regulagem elétrica e chave presencial. Tudo isso desde a básica Advance. A Exclusive adiciona piloto automático adaptativo, assistente de permanência em faixa, monitoramento de pontos cegos, alerta de tráfego cruzado traseiro, faróis automáticos (com facho alto automático), câmeras 360°, retrovisor interno eletrocrômico, retrovisores externos rebatíveis eletricamente, partida remota do motor, teto solar elétrico e sistema de som Bose com 8 alto-falantes. Já está custando entre R$ 150 e 175 mil. 


A escolha do fraco motor 2.0 de injeção direta de 151 cavalos para concorrer com sedãs híbridos e turbinados não foi uma escolha brasileira. Ele também é usado no Sentra vendido nos Estados Unidos. Alguns mercados têm o 1.6 turbo usado na geração passada. Na pátria da Covid-19 há uma versão híbrida, com motor elétrico e a gasolina 1.2 de 80 cv, chamado de E-Power. Lá também estreou o face-lift, que deu contornos infinitos à grade, mas a frente é diferente do verdadeiro face-lift no mercado americano, onde o V-Motion agora é frisado. O câmbio é automático CVT em todo o mundo. No Canadá ainda é oferecido também o câmbio manual.  

Face-lift do Nissan Sentra 2024

Em um mundo dominado por utilitários esportivos fica difícil esperar por novas gerações do Nissan Sentra para ampliar esta história da 41 anos. Pelo menos no Brasil. 


TEXTO: GUSTAVO DO CARMO 
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