No último dia 11 de dezembro, a revista Autoesporte, da Editora Globo, anunciou em um espaço de eventos de São Paulo, os vencedores do Carro do Ano 2018. Este ano foi a 51a edição. A premiação é anunciada desde 1965. Pela lógica seriam 53 nomeações, mas em 1968 (quando a antiga organizadora Mecânica Popular fechou) e em 2001 (quando a Editora Globo reestruturou a Autoesporte) não houve.

O Carro do Ano é o Volkswagen Polo, que voltou a ser fabricado no Brasil após uma geração de ausência. Venceu pelo estilo, segurança (ganhou cinco estrelas no teste de impacto do Latin NCAP), tecnologia do motor TSI 1.0 (rebatizado para 200 por causa do torque) e o quadro de instrumentos virtual. Ainda bem. Poderia ter perdido para o ordinário Renault Kwid, que ficou em penúltimo entre os finalistas. O vice-campeão foi o emergente Hyundai Creta, que é oferecido no Brasil enquanto os europeus e até argentinos terão o caprichado Kona. 



 Repetindo mais uma vez, a Audi já é uma sócia da premiação da Autoesporte, ganhou pela décima-primeira vez e segunda seguida o título de Carro Premium do Ano, para modelos de 101 a 200 mil reais, com o A5 Sportback. Em 2010, o A5 Coupé também sucedeu o sedã no título. A novidade foi a categoria Superpremium, acima de R$ 200 mil, vencida pelo BMW Série 5.


A Nissan Frontier foi a Picape do Ano logo no anúncio dos finalistas, pois foi a única picape lançada em 2017. Na motorização, venceram o tricilíndrico Dragon 1.5 do Ford Ecosport e o Chevrolet 2.0 16v turbo do novo utilitário Equinox.

Toyota e Volkswagen foram as únicas que ganharam dois prêmios neste ano. A marca alemã venceu o título principal, de Carro do Ano e o de Marca Digital do Ano. Já a japonesa apenas nas premiações especiais como a Marca Verde do Ano e o Executivo do Ano, Steve St. Angelo. Audi, BMW, Ford e Chevrolet ganharam uma cada. 

O projetista Toni Bianco, criador de famosos fora-de-série como o Bianco S e o Dardo F13, além de adaptar a primeira geração da europeia Renault Espace para o Brasil como Grancar Futura, entrou para o Hall da Fama, aos 86 anos. 

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