DADOS DE TESTE: REVISTAS CARRO E QUATRO RODAS (NISSAN SENTRA)
O mercado de sedãs médios não parou desde o último comparativo feito pelo Guscar em julho do ano passado. Mas isso não quer dizer que houve mudanças radicais. Dos seis modelos presentes naquela avaliação, Chevrolet Cruze e Ford Focus ganharam apenas mudanças frontais. A deste último foi mais profunda, enfim uniformizando com o mercado internacional.
Aliás, o Focus não só adotou a frente de grade hexagonal "Aston Martin" como também mudou parcialmente de nome. Agora, a Ford quer que o três volumes seja chamado de Fastback. Deveria ficar de fora, pois os seus concorrentes são sedãs. Mas vamos dar uma chance.
Já o Cruze é como aquele trabalhador praticamente aposentado, mas é chamado para voltar, e se arruma um pouco. Em 2014 eu havia dito que aquele comparativo seria o último com a atual carroceria. Mas só agora ele conheceu a nova geração nos Estados Unidos, que é a que vai substituí-lo aqui em 2017, fabricada na Argentina, e não aquele modelo chinês como tinha dito. Mesmo já desatualizado, também dei uma chance ao Chevrolet.
Já o Cruze é como aquele trabalhador praticamente aposentado, mas é chamado para voltar, e se arruma um pouco. Em 2014 eu havia dito que aquele comparativo seria o último com a atual carroceria. Mas só agora ele conheceu a nova geração nos Estados Unidos, que é a que vai substituí-lo aqui em 2017, fabricada na Argentina, e não aquele modelo chinês como tinha dito. Mesmo já desatualizado, também dei uma chance ao Chevrolet.
Além do Focus Fastback Titanium Plus 2.0 Direct Flex e do Cruze LTZ 1.8, também participam o Citroën C4 Lounge Exclusive 1.6 THP, o Honda Civic 2.0 (agora na top EXR, que ainda não tinha sido relançada naquela ocasião), o Toyota Corolla Altis 2.0 e o Nissan Sentra SL. Estes quatro não tiveram mudanças visuais. Aos seis juntam-se o Volkswagen Jetta, agora na versão Highline 2.0 TSI (em 2012, ele participou na configuração Confortline 2.0 8v), e o Renault Fluence, bicampeão dos comparativos de sedãs médios do Guscar (venceu em 2012 e 2011). Ambos regressam após ficarem fora no ano passado. Os dois também ganharam face-lift, sendo que no francês fabricado na Argentina, foi mais visível.
Assim, temos oito modelos comparados (um recorde no blog), quase todos em versão top de linha e com câmbio automático ou automatizado. A exceção é o Sentra, que, para a linha 2016, ganhou a versão Unique, mas eu achei-a tão supérflua que mantive a SL.
Vale lembrar que eu mudei algumas opiniões, com a intenção de corrigir a avaliação e não de prejudicar ou favorecer algum modelo. E os dados de teste são da revista Carro, com exceção do Sentra, que são da Quatro Rodas. No ano passado cinco eram da publicação da Editora Abril. Só o do Civic era da Motorpress. E este comparativo pode ser o último do Cruze (agora sim), Civic, Fluence e Jetta.
Vale lembrar que eu mudei algumas opiniões, com a intenção de corrigir a avaliação e não de prejudicar ou favorecer algum modelo. E os dados de teste são da revista Carro, com exceção do Sentra, que são da Quatro Rodas. No ano passado cinco eram da publicação da Editora Abril. Só o do Civic era da Motorpress. E este comparativo pode ser o último do Cruze (agora sim), Civic, Fluence e Jetta.
8º Honda Civic EXR 2.0 16v FlexOne Automático
O Honda Civic perdeu apenas um dos 40 pontos do comparativo anterior, mas caiu para o último lugar. Houve mudanças de avaliação, versão, equipamentos, preço, fonte dos dados (menos do Civic e do Sentra) e a entrada de dois novos participantes. Se eu for explicar tudo vai tomar muito tempo do leitor. Vamos nos ater à avaliação deste ano.
Já prestes a dar lugar a uma nova geração e se despedindo do Guscar, a nona geração do Civic não ganhou nenhum item. Seu melhor resultado foi o segundo lugar no consumo, mesmo assim, dividido com o Nissan Sentra. Segundo a Carro, o Honda percorre 6,2 km com um litro de álcool na cidade e 12 km/l na estrada. Somando dá 18,2 km/l, ficando atrás apenas do Jetta, que só é movido a gasolina. Depois do consumo, a maior pontuação só vem nos 150 (gasolina) e 155 (álcool) cavalos do motor i-VTEC FlexOne 2.0, que ficou em quarto lugar.
A partir daí só resultados medianos, como o desempenho (0 a 100 km/h em 9,9 segundos, retomada entre 80 e 120 km/h em 7 segundos e velocidade máxima de 190 km/h), porta-malas (449 litros, empatado tecnicamente com Cruze e C4 Lounge), assistência (191 concessionárias), espaço interno (apesar do piso plano) e preço, que na versão EXR é de R$ 90.700 (até o fechamento deste texto).
Na lista de equipamentos estão presentes ar condicionado digital (de apenas uma zona), direção elétrica progressiva, trio elétrico, controles eletrônicos de estabilidade e tração, seis airbags (frontais, laterais e cortina), acendimento automático dos faróis, sistema multimídia com GPS, câmera de ré, CD Player, Bluetooth, volante multifuncional, piloto automático, bancos em couro, engates para cadeirinhas infantis (que não é ISOFIX) e teto solar, só para citar os mais importantes.
Mas as ausências de sensor de chuva, retrovisores externos rebatíveis, sensor de estacionamento no mínimo traseiro e entrada de partida sem chave o jogaram para o último lugar, mesmo o Jetta pedindo vários dos seus itens como opcional.
O Civic obteve mais três últimos lugares. Começando pelo câmbio automático de apenas cinco marchas sem trocas sequenciais, a frenagem de 27,9 metros a 80 km/h e o ruído de 62,9 decibéis a mesma velocidade. O acabamento repleto de plástico duro, apesar da boa montagem, e o estilo já cansado ficaram em penúltimo lugar.
Que a nova geração do Civic venha logo e nos surpreenda nos próximos comparativos do Guscar.
FICHA TÉCNICA
Origem: Brasil
Motor: Quatro cilindros em linha, transversal, flex, 1.997 cm³, 16 válvulas
Motor: Quatro cilindros em linha, transversal, flex, 1.997 cm³, 16 válvulas
Potência: 150 cv (gasolina) e 155 cv (álcool)
Torque: 19,3 kgfm a 4.700 rpm (G) e 19,5 kgfm a 4.800 rpm (A)
Câmbio: automático de cinco marchas
Tração: dianteira
Aceleração de 0 a 100 km/h: 9,9 segundos (revista Carro, com álcool)
Retomada de 80 a 120 km/h: 7 segundos (Carro, com álcool)
Velocidade máxima: 190 km/h
Consumo: 6,2 km/l na cidade e 12 km/l na estrada (Carro, com álcoool)
Frenagem 80-0 km/h: 27,9 metros (Carro)
Nível de ruído a 80 km/h: 62,9 decibéis (Carro)
Comprimento/largura/altura/entre-eixos: 4,53/1,76/1,45/2,69m
Porta-malas: 449 litros
Tanque: 57 litros
Preço: R$ 90.700 (sem pintura extra)
Outras versões: LXS manual (R$ 73.000) / LXS automático (R$ 76.000)
LXR (R$ 80.700)
Cores: Branco Taffeta (única sólida, sem custo) / Azul Denim, Cinza Barium e Iridium e Prata Global (metálicas, R$ 1.200)
Preto Cristal (perolizado, R$ 1.200)
Por que será que os líderes do mercado ficaram para trás no comparativo? Tal como o vice Civic, o Corolla, o mais vendido, ficou em penúltimo.
De melhor, só câmbio CVT, a transmissão continuamente variável, que o Sentra e o Fluence também têm. Seu segundo melhor resultado, o espaço interno, definido pela distância entre-eixos de 2,70m, também foi dividido exatamente com esses dois modelos.
O único terceiro lugar que o Corolla conquistou, o estilo, também foi empatado, desta vez com o Citroën C4 Lounge, muito semelhante na lateral ao Toyota, que é mais ousado na frente enquanto o francês tem a traseira mais elegante.
Depois aparecem vários resultados medianos como o quarto lugar em desempenho (9,7 segundos na aceleração, 6,5 segundos na retomada e velocidade de 193 km/h), consumo (6,4 km/l na cidade, 9.6 km/l na estrada e 16 km/l na soma) e porta-malas (470 litros); o quinto no motor 2.0 VVTi (143/154 cv) e no nível de ruído (61,8 decibéis) e sexto em acabamento e penúltimo em equipamentos.
Nestes dois últimos, o painel tem a parte superior revestida em couro, mas a faixa frontal (bege na versão top Altis) que o atravessa e está presente também nas portas é de plástico rígido. As maçanetas aparentam simplicidade.
A lista de equipamentos do Altis tem como destaques exclusivos airbag para joelhos do motorista, banco do motorista com ajuste elétrico e TV digital. Também traz ar condicionado digital, direção elétrica progressiva, trio elétrico, retrovisores rebatíveis eletricamente, luzes diurnas de LED, sensor de luminosidade, entrada e partida sem chave, sistema multimídia, rádio, CD Player, GPS, MP3, Bluetooth e câmera de ré, piloto automático, comandos no volante, encaixe ISOFIX para cadeirinhas infantis e bancos em couro bege. Mas o Corolla perdeu pontos por não ter controles de estabilidade e tração, sensores de chuva e estacionamento (este último vendido como acessório) e teto solar. Além disso, as suas rodas são de 16 polegadas.
O preço de R$ 101.990 (já com aumento de outubro) da versão top é o primeiro defeito do Corolla. Só é mais barato que o Jetta completo. Outro resultado fraco, mas não o pior de todos, foi na frenagem de 26,6 metros, só superando o Civic.
A única última colocação obtida pelo Corolla é culpa da Toyota, que não aumenta a sua rede de 141 concessionárias.
FICHA TÉCNICA
Origem: Brasil
Motor: Quatro cilindros em linha, transversal, flex, 1.986 cm³, 16 válvulas
Potência: 143 cv (gasolina) e 154 cv (álcool)
Torque: 19,4 kgfm a 4.000 rpm (G) e 20,3 kgfm a 4.800 rpm (A)
Câmbio: CVT (continuamente variável)
Tração: dianteira
Aceleração de 0 a 100 km/h: 9,7 segundos (revista Carro, com álcool)
Retomada de 80 a 120 km/h: 6,5 segundos (Carro, com álcool)
Velocidade máxima: 193 km/h (fabricante)
Consumo: 6,4 km/l na cidade e 9,6 km/l na estrada (Carro, com álcool)
Frenagem 80-0 km/h: 26,6 metros (Carro)
Nível de ruído a 80 km/h: 61,8 decibéis (Carro)
Comprimento/largura/altura/entre-eixos: 4,62/1,78/1,48/2,70m
Porta-malas: 470 litros
Tanque: 60 litros
Preço: R$ 93.730 (sem pintura extra)
Outras versões: GLi manual (R$ 69.690) / GLi automático (R$ 79.490) / XEi (R$ 89.490)
Cores: Prata Supernova, Azul Cosmos, Vermelho, Cinza Galáctico e Preto Eclipse (metálicas, sem custo) / Branco Pérola (perolizada, R$ 950)
Em seu último comparativo, a primeira geração do Chevrolet Cruze só é a mais barata. Custa R$ 84.950 na versão LTZ, equipada com ar condicionado digital, direção elétrica progressiva, trio elétrico, retrovisores rebatíveis eletricamente, seis airbags, controles eletrônicos de estabilidade e tração, luzes diurnas de LED, sensores de chuva, faróis e estacionamento traseiro, entrada e partida sem chave, rodas de 17 polegadas, sistema multimídia com som premium, rádio, CD Player, GPS, MP3, Bluetooth e câmera de ré, piloto automático, comandos no volante, comandos por voz, encaixe ISOFIX para cadeirinhas infantis, bancos em couro marrom ou preto, entre outros. Um destaque do Cruze é o acionamento do motor por controle remoto e a novidade na linha 2016 é o sistema OnStar, que rastreia o carro em caso de roubo, aciona a emergência e comanda várias funções do carro por meio de um aplicativo no smartphone como as travas e o acionamento do pisca alerta. O Cruze é bem completo, por ter os itens obrigatórios para a sua faixa de preço. Só não tem teto solar, o que lhe tirou pontos e o deixou em quinto lugar.
As 600 concessionárias da Chevrolet deram ao Cruze o segundo lugar em assistência, só perdendo para a Volkswagen. Outro bom resultado foi a frenagem a partir de 80 km/h em 23,9 metros, apenas dez centímetros melhor que o Focus, mas tecnicamente empatado com ele.
O consumo de 6 km/l na cidade e 10,1 km/l na estrada, com soma de 16,1 km/l (igual a do C4 Lounge e do Focus), o ruído de 62 decibéis (empatado tecnicamente com Corolla e Jetta) e a transmissão automática de seis velocidades (que passa a ser de série até na versão LT) ficaram em quarto lugar.
O porta-malas de 450 litros, o espaço interno proporcionado pela distância entre-eixos de 2,69m, a potência entre 140 e 144 cavalos do motor 1.8 Ecotec e o estilo jovial (que na virada do ano ganhou uma mudança na grade, agora com mais frisos cromados e bicuda) ficaram em posição mediana.
O desempenho, com aceleração em 11,7 segundos, retomada em 8,1 segundos e velocidade de 196 km/h, ficou entre os piores resultados do Cruze. Mas o pior mesmo é o acabamento que, apesar dos detalhes em alumínio e a faixa marrom ou preta no painel, tem muita folga nos encaixes, além do plástico duro.
A primeira geração do Chevrolet Cruze encerra a sua participação em comparativos do Guscar em sexto lugar e a gente espera que a nova geração traga uma melhor classificação.
FICHA TÉCNICA
Origem: Brasil
Motor: Quatro cilindros em linha, transversal, flex, 1.796 cm³, 16 válvulas
Potência: 140 cv (gasolina) e 144 cv (álcool)
Torque: 17,8 kgfm (G) e 18,9 kgfm (A) a 3.800 rpm
Câmbio: automático de seis marchas
Tração: dianteira
Aceleração de 0 a 100 km/h: 11,7 segundos (revista Carro, com álcool)
Retomada de 80 a 120 km/h: 8,1 segundos (Carro, com álcool)
Velocidade máxima: 196 km/h (fabricante)
Consumo: 6 km/l na cidade e 10,1 km/l na estrada (Carro, com álcool)
Frenagem 80-0 km/h: 23,9 metros (Carro)
Nível de ruído a 80 km/h: 62 decibéis (Carro)
Comprimento/largura/altura/entre-eixos: 4,60/1,79/1,48/2,69m
Porta-malas: 450 litros
Tanque: 60 litros
Preço: R$ 84.950 (sem pintura extra)
Outra versão: LT (R$ 69.990)
Cores: Branco Summit (sólida, sem custo) / Blue Macaw (metálica, sem custo), Prata Switchblade, Preto Carbon Flash, Cinzas Mond e Aztec (metálicas, R$ 1.500)
O Nissan Sentra empatou em pontos com o Focus Fastback e o Jetta, mas ficou em quarto lugar porque tem apenas o melhor câmbio (o CVT, que também é usado pelo Corolla e o Fluence, sendo que este último utiliza exatamente a mesma caixa de relações contínuas) enquanto o modelo da Ford venceu dois e o Volkswagen, cinco.
A Nissan lançou, na linha 2016, a versão Unique, também presente no Versa. Só que, ao contrário do sedã compacto, que concentra os itens mais interessantes como os bancos em couro e o sistema multimídia, no sedã médio, a versão é apenas de aparência mais luxuosa.
A Unique do Sentra tem bancos em couro claro, soleira das portas iluminada, rodas de liga-leve de 17 polegadas com desenho diferenciado, alarme ultrassom (desde a básica S é perimétrico), um-toque e antiesmagamento nos quatro vidros (estes dois os únicos que não são de perfumaria) e teto solar, único acréscimo desta versão que entrou na avaliação dos equipamentos. No SL, o teto solar é opcional. Em junho ele custava R$ 2.500 a mais. Considerando este preço, a ex-versão top sobe de R$ 84.990 para R$ 87.490, tornando o Sentra o segundo mais barato (sem o teto empataria com o Cruze em primeiro).
Sentra Unique |
O SL tem ar condicionado digital de duas zonas, trio elétrico, rebatimento elétrico dos retrovisores, airbags laterais e de cortina, controles eletrônicos de tração e estabilidade, computador de bordo, direção elétrica progressiva, volante multifuncional, Bluetooth, luzes diurnas de LED, sensor crepuscular, sensor de estacionamento traseiro, entrada e partida sem chave, rodas de 17 polegadas, sistema multimídia com CD Player, tela de 5,8 polegadas sensível ao toque, GPS e câmera de ré, encaixe ISOFIX, piloto automático, bancos em couro preto, banco do motorista com regulagem de altura e coluna de direção com regulagem de altura e profundidade. Mesmo com tantos equipamentos e devendo apenas sensor de chuva, acabou ficando para trás por critérios técnicos de classificação.
O Sentra voltou ficar em segundo lugar no consumo (7,6 km/l na cidade e 10,5 km/l na estrada, total de 18,1 km/l, com álcool, mas empatou tecnicamente com o Honda Civic), no espaço interno dividido com o Fluence e o Corolla, no acabamento bem revestido e no estilo, que voltou a ser tiozão na última reestilização, mas só perde em elegância para o Focus Fastback.
Sentra SL |
No nível de ruído de 61 decibéis a 80 km/h e no porta-malas de 503 litros o Sentra ficou em terceiro isolado. Já na frenagem em 25,1 metros a mesma velocidade do ruído ele divide tecnicamente o quarto lugar com o C4 Lounge e o Jetta, embora tenha ficado atrás destes dois por décimos. A rede de 166 concessionárias da Nissan fecha a série de resultados medianos. Superou a pontuação da Citroën porque uma concessionária a mais pode fazer a diferença em uma emergência.
O motor flex de apenas 140 cavalos, independente de combustível, além de menos potente, também foi o culpado por proporcionar o pior desempenho entre os oito. A aceleração foi cumprida em 11,4 segundos, a retomada em 8,7 segundos e a velocidade máxima (de fábrica) é de 186 km/h. Pelo menos o consumo é bom. O Sentra é o único modelo que foi comparado com os dados de teste da revista Quatro Rodas, que não se diferem muito dos da Carro.
FICHA TÉCNICA
Origem: México
Motor: Quatro cilindros, transversal. flex, 1.997 cm³, 16v
Potência: 140 cavalos
Torque: 20 kgfm a 4.800 rpm
Câmbio: CVT (continuamente variável)
Tração: dianteira
Aceleração de 0 a 100 km/h: 11,4 segundos (revista Quatro Rodas, com álcool)
Retomada de 80 a 120 km/h: 8,7 segundos (Quatro Rodas, com álcool)
Velocidade máxima: 186 km/h (Nissan)
Consumo: 7,6 km/l na cidade e 10,5 km/l na estrada (Quatro Rodas, com álcool)
Frenagem 80-0 km/h: 25.1 metros (Quatro Rodas)
Nível de ruído a 80 km/h: 61 decibéis (Quatro Rodas)
Comprimento/largura/altura/entre-eixos: 4,63/1,76/1,51/2,70 m
Porta-malas: 503 litros
Tanque: 52 litros
Preço: R$ 84.990 (SL sem teto solar e pintura extra)
Outras versões: S manual (R$ 69.590) / SV CVT (R$ 75.990) / Unique (R$ 88.490)
Cores: Preto Premium (sólida) / Prata Classic e Azul Grafite (metálicas. Azul não disponível na Unique) / Branco Diamond (perolizada)
Mesmo com o estilo mais bonito e próximo ao de um cupê, a lista de equipamentos mais farta, a boa potência do motor, os bons desempenho, frenagem e isolamento acústico, o novo Focus Fastback (o vidro poderia ser integrado à tampa do porta-malas, para fazer jus ao novo nome) acabou ficando em quarto lugar, superando o Nissan Sentra por ter vencido dois itens contra um do japonês fabricado no México, mas perdendo para o também "chicano" Jetta, que ganhou cinco.
O Focus Fastback Titanium Plus vem equipado com todos os itens que se espera deste porte e presentes nos concorrentes, não necessariamente em todos, como ar condicionado digital, trio elétrico, rebatimento dos retrovisores, seis airbags, controles de estabilidade e tração, direção elétrica, volante multifuncional, piloto automático Bluetooth, faróis bixenônio, sensores de chuva, faróis e estacionamento dianteiro e traseiro, assistente de partida em rampa, entrada e partida sem chave, bancos em couro, teto solar, banco do motorista com regulagem elétrica e sistema multimídia com rádio, CD Player, navegador, câmera de ré e assistência de emergência. Mas se sobressai aos rivais por trazer assistente de frenagem autônomo, sistema de estacionamento automático e controle de torque em curvas.
O motor 2.0 Direct Flex, com injeção direta, mas sem turbo, rende 175 cavalos com gasolina e 178 cv com álcool. A aceleração de 0 a 100 km/h é de 9,5 segundos, a retomada entre 80 e 120 km/h em 6,3 segundos e a velocidade máxima é de 206 km/h. A 80 km/h, ele para em 24 metros e o ruído a mesma velocidade é de 60,4 decibéis. Bons resultados, mas todos ficaram em segundo lugar. A rede de 558 concessionárias da Ford ficou em terceiro.
Já o consumo total de 16,1 km/l (6,4 km/l na cidade e 9,7 km/l na estrada, com álcool) empatou com o Cruze, o C4 Lounge e o Corolla na quarta posição. Este e outros resultados medianos como o acabamento emborrachado no painel, mas repleto de folgas e plástico duro nas portas, o câmbio automatizado de seis marchas e dupla embreagem (Powershift) e o preço de R$ 98.900 (até o fechamento), além da baixa classificação no espaço interno (a distância entre-eixos tem apenas 2,65m como no Jetta) e no porta-malas (o menor volume, com 421 litros) lhe tiraram pontos que custaram ao Focus Fastback uma vitória que poderia embelezar ainda mais a sua rápida traseira. Culpa da matemática.
FICHA TÉCNICA
Origem: Argentina
Motor: Quatro cilindros, transversal, injeção direta de gasolina ou álcool, 1.999 cm³, 16v
Motor: Quatro cilindros, transversal, injeção direta de gasolina ou álcool, 1.999 cm³, 16v
Potência: 175 cv (gasolina) e 178 cv (álcool)
Torque: 21,5 kgfm (G) e 22,5 kgfm (A) a 4.500 rpm
Câmbio: automatizado de seis marchas e dupla embreagem (PowerShift)
Tração: dianteira
Aceleração de 0 a 100 km/h: 9,5 segundos (revista Carro, com álcool)
Retomada de 80 a 120 km/h: 6,3 segundos (Carro, com álcool)
Velocidade máxima: 206 km/h
Consumo: 6,4 km/l na cidade e 9,7 km/l na estrada (Carro, com álcool)
Frenagem 80-0 km/h: 24 metros (Carro)
Nível de ruído a 80 km/h: 60,4 decibéis (Carro)
Comprimento/largura/altura/entre-eixos: 4,54/1,82/1,43/2,65 m
Porta-malas: 421 litros
Tanque: 55 litros
Preço: R$ 98.900
Outras versões: SE (R$ 77.900) / SE Plus (R$ 81.900) / Titanium (R$ 89.900)
Cores: Branco Ártico e Vermelho Bari (sólidas, sem custo) / Azul Aurora, Cinza Ubatuba e Moscou, Preto Gales, Prata Geada e Viena (metálicas, R$ 1.300)
Além do Cruze, o Jetta é outro modelo que está voltando aos comparativos do Guscar, após três anos. Em 2011 e 2012 ele participou na versão Comfortline com motor 2.0 aspirado de oito válvulas. E foi com esta motorização que ele passou a ser fabricado em São Bernardo do Campo. SP, e ganhou um novo nível de acabamento, a básica Trendline.
Mas este Highline 2.0 TSI, com turbo e injeção direta de gasolina, continua importado do México, sem nenhuma informação de quando será nacionalizado. Mesmo assim, ele também ganhou o discretíssimo face-lift no início do ano, que não melhorou a sua posição no estilo.
Lançado aqui em 2011, ainda usa a plataforma da sexta geração do Golf. Já foi apresentado um conceito chamado NMC (New Midsized Coupé), mas até agora não surgiu a nova geração do Jetta. Por isso, ele ficou em último lugar no estilo.
O outro pior resultado foi no preço. O Highline básico custa R$ 96.900, o que o colocaria em sexto lugar, mas ficaria em último na lista dos equipamentos. Ar condicionado digital de duas zonas com saída para o banco traseiro, trio elétrico, seis airbags, controles de estabilidade e tração, volante multifuncional, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, sistema multimídia com CD Player, engate Isofix, piloto automático, assistente de partida em rampa, bloqueio de diferencial e rodas de liga-leve são de série. Mas vários itens, presentes de série nos concorrentes, são opcionais no Jetta e estão disponíveis apenas no pacote Premium, como o navegador, o Bluetooth, as luzes diurnas de LED, a regulagem elétrica do banco do motorista e o sistema de entrada e partida sem chave. Este pacote custa R$ 10.270. E ainda tem o teto solar, por R$ 4.210. Completo, o Jetta Highline já dispara como o mais caro, por R$ 112.524. Os retrovisores rebatíveis, os sensores de chuva e luminosidade já aparecem no pacote Exclusive, por R$ 4.600, que também tem bancos aquecíveis, uma exclusividade do Jetta, e interior bege claro. Com todos os opcionais, a lista de equipamentos do Volkswagen pula para o quarto lugar. Se tivesse câmera de ré ganharia pontos como o segundo. Por fim, o espaço interno só não é o pior porque o Focus Fastback tem a mesma distância entre-eixos (2,65m).
O outro pior resultado foi no preço. O Highline básico custa R$ 96.900, o que o colocaria em sexto lugar, mas ficaria em último na lista dos equipamentos. Ar condicionado digital de duas zonas com saída para o banco traseiro, trio elétrico, seis airbags, controles de estabilidade e tração, volante multifuncional, sensores de estacionamento dianteiro e traseiro, sistema multimídia com CD Player, engate Isofix, piloto automático, assistente de partida em rampa, bloqueio de diferencial e rodas de liga-leve são de série. Mas vários itens, presentes de série nos concorrentes, são opcionais no Jetta e estão disponíveis apenas no pacote Premium, como o navegador, o Bluetooth, as luzes diurnas de LED, a regulagem elétrica do banco do motorista e o sistema de entrada e partida sem chave. Este pacote custa R$ 10.270. E ainda tem o teto solar, por R$ 4.210. Completo, o Jetta Highline já dispara como o mais caro, por R$ 112.524. Os retrovisores rebatíveis, os sensores de chuva e luminosidade já aparecem no pacote Exclusive, por R$ 4.600, que também tem bancos aquecíveis, uma exclusividade do Jetta, e interior bege claro. Com todos os opcionais, a lista de equipamentos do Volkswagen pula para o quarto lugar. Se tivesse câmera de ré ganharia pontos como o segundo. Por fim, o espaço interno só não é o pior porque o Focus Fastback tem a mesma distância entre-eixos (2,65m).
O Jetta ficou empatado nos demais resultados medianos. Precisamente, a frenagem de 24,8 metros a 80 km/h é melhor que a do C4 Lounge e do Nissan Sentra. Mas, tecnicamente, divide os pontos com estes modelos. O ruído de 61,9 decibéis a mesma velocidade está apenas um décimo entre o Corolla e o Cruze. Já o câmbio automatizado de seis marchas e dupla embreagem (DSG na Volkswagen), junto com o Focus, fica atrás dos automáticos de verdade do Cruze e do Lounge, mas supera o automático de cinco do Civic.
O Jetta foi o que mais venceu itens. Foram cinco. Tem o motor mais potente, mesmo apenas com gasolina (211 cavalos), é o mais rápido (aceleração de 0 a 100 km/h em 7,4 segundos, retomada entre 80 e 120 km/h em 4,5 segundos e velocidade máxima de 241 km/h), gasta menos combustível (faz 7,6 km/l na cidade e 14,4 km/l na estrada, graças à gasolina), tem o acabamento mais caprichado, com painel emborrachado e boa montagem, e a Volkswagen possui a maior rede de concessionárias (636). O porta-malas de 510 litros ficou em segundo lugar.
Não fossem os resultados medianos, o estilo antigo e o alto preço, o Jetta teria vencido o comparativo. Mas o terceiro lugar no pódio marca um retorno em grande estilo, embora o ex-sedã do Golf já seja um veterano.
FICHA TÉCNICA
Origem: México
Motor: Quatro cilindros em linha, transversal, turbo, injeção direta de gasolina, 1.984 cm³, 16 válvulas
Potência: 211 cv
Torque: 28,6 kgfm a 2.000 rpm
Câmbio: automatizado de seis marchas e dupla embreagem (DSG)
Tração: dianteira
Aceleração de 0 a 100 km/h: 7.4 segundos (revista Carro)
Retomada de 80 e 120 km/h: 4,5 segundos (Carro)
Velocidade máxima: 241 km/h (fabricante)
Consumo: 7,6 km/l na cidade e 14,4 km/l na estrada (Carro)
Frenagem 80-0 km/h: 24,8 metros (Carro)
Nível de ruído a 80 km/h: 61,9 decibéis (Carro)
Comprimento/largura/altura/entre-eixos: 4,66/1,8/1,47/2,65m
Porta-malas: 510 litros
Tanque: 55 litros
Preços: R$ 96.900 (Highline básico) / R$ 112.524 (Highline completo)
Outras versões: Trendline (R$ 71.240) e Comfortline (R$ 76.160)
Cores: Branco Puro e Preto Ninja (sólidas, sem custo) / Azul Silk, Cinza Platinum e Prata Sargas (metálicas, R$ 1.144) / Preto Mystic (perolizadas, R$ 1.691)
Vencedor do comparativo do ano passado e, pelo seu melhor aproveitamento, Carro do Ano 2015 do Guscar, o Citroën C4 Lounge agora é o vice-campeão. Só venceu no espaço interno, graças à sua distância entre-eixos de 2,71 metros.
A lista de equipamentos da versão Exclusive é completa, com ar condicionado digital dual zone com saída para o banco traseiro, trio elétrico, rebatimento dos retrovisores, seis airbags, controles de estabilidade e tração, direção elétrica, volante multifuncional, piloto automático Bluetooth, faróis bixenônio, sensores de chuva, faróis e estacionamento dianteiro e traseiro, assistente de partida em rampa, entrada e partida sem chave, bancos em couro, teto solar, sistema multimídia com rádio, CD Player, navegador, câmera de ré e monitor de ponto cego nos retrovisores externos, uma exclusividade sua. O ajuste dos bancos é manual, mas também está presente no banco do carona. A única ressalva vai para o fato da tela multimídia não ser sensível ao toque. É o segundo melhor conteúdo, perdendo apenas para o Focus. Custa R$ 89.490, o quarto mais barato.
Em terceiro ficaram o estilo elegante (mas conservador, já um pouco cansado e muito semelhante ao Corolla), a potência de 166 e 173 cavalos do motor 1.6 THP Flex (que deu um cavalo a mais com gasolina e oito com álcool) e o desempenho (8,6 segundos de aceleração, 7,5 segundos de retomada e 214 km/h de velocidade máxima).
Entre os resultados medianos estão o câmbio automático de seis marchas (isso porque há três modelos com CVT, mais moderno), o consumo (6,1 km/l na cidade e 10 km/l na estrada), a frenagem (24,9 metros), o nível de ruído (61,4 decibéis), o acabamento com painel emborrachado, mas algumas partes em plástico e o porta-malas de 450 litros, empatado com o Cruze e o Civic. O pior resultado foi na rede de 165 concessionárias da Citroën, maior apenas que a da Toyota.
Apesar da decepção por ter perdido o título de melhor sedã médio, o Citroën C4 Lounge ainda é um carro moderno, mesmo com o visual já um pouco cansado e com plataforma ultrapassada (já existe a modular usada no novo C4 Picasso).
FICHA TÉCNICA
Origem: Argentina
Motor: Quatro cilindros, transversal, flex, turbo, injeção direta, 1.598 cm³, 16v
Potência: 166 (G) e 173 cv (A)
Torque: 24,5 kgfm a 1.400 rpm
Câmbio: automático sequencial de seis marchas
Tração: dianteira
Aceleração de 0 a 100 km/h: 8,9 segundos (revista Carro, com álcool)
Retomada de 80 a 120 km/h: 8,6 segundos (Carro, com álcool)
Velocidade máxima: 214 km/h (Citroën)
Consumo: 6,1 na cidade e 10 km/l na estrada (Carro, com álcool)
Frenagem 80-0 km/h: 24,9 metros (Carro)
Nível de ruído a 80 km/h: 61,4 decibéis (Carro)
Comprimento/largura/altura/entre-eixos: 4,62/1,79/1,51/2,71 m
Porta-malas: 450 litros
Tanque: 60 litros
Preço: R$ 89.490
Outras versões: Origine 2.0 Flex Automático (R$ 69.990)
Tendance 2.0 Flex Manual (R$ 71.290) / Tendance 2.0 Flex Automático (R$ 76.290)
Tendance 1.6 THP Automático (R$ 82.490)
Cores: Branco Banquise (sólida, sem custo) / Azul Bourrasque, Pratas Aluminium e Moondust e Preto Perla Nera (metálicas, R$ 1.490) / Branco Nacré (perolizada, R$ 1.890)
1º Renault Fluence Privilége 2.0 CVT
Pela terceira vez o Fluence vence um comparativo de sedãs médios. Nos outros dois em que também participou (2011 e 2012) ele também foi o melhor. Ficou de fora no ano passado, mas voltou em grande estilo (literalmente), com uma frente inteiramente nova, que o uniformizou com a linha Renault mundo afora.
O francês fabricado na Argentina venceu quatro itens. Três deles sozinho, como a frenagem (22,3 metros a 80 km/h, um recorde), nível de ruído (59,1 decibéis a 80 km/h) e o porta-malas de 530 litros. O câmbio CVT ele divide com o Sentra. O Corolla também tem transmissão semelhante. Com estes mesmos modelos ele também tem a segunda maior distância entre-eixos (2,70m).
O acabamento, com painel de material emborrachado, só ficou atrás do Jetta e do Sentra. No preço e equipamentos ele também ficou na terceira posição. A versão top Privilége custa R$ 88.990 e traz de série teto solar elétrico, faróis de xenônio e luzes diurnas de LED, rodas aro 17, seis airbags, controles de estabilidade e tração, ISOFIX, sistema multimídia com tela de 7 polegadas, GPS, câmera de ré e reconhecimento de voz, sensores de estacionamento traseiro, ar condicionado digital de duas zonas com saída para o banco traseiro, sensores de chuva e luminosidade, piloto automático, retrovisores externos rebatíveis. entrada e partida sem chave (ou cartão, no caso do Fluence), bancos em couro. Só perde em qualidade para o Focus e o C4 Lounge.
A rede de concessionárias de 294 concessionárias é a maior depois das marcas tradicionais (Chevrolet, Fiat, Ford e Volkswagen). Fica em quarto porque a marca italiana é a única ausente deste comparativo. Outro resultado mediano, uma posição abaixo, foi no estilo.
O Fluence ficou muito elegante com a nova frente. Mas a traseira denuncia a idade da carroceria, que é de 2010, lançada aqui no final daquele ano para ser vendida apenas por volta de abril de 2011. Já está em seu final de ciclo de vida. Na Europa, o Mégane, base do Fluence, acaba de ganhar uma novíssima geração, com direito a plataforma modular.
O desempenho não é tão ruim. Acelera de 0 a 100 km/h em 10,4 segundos, com retomada entre 80 e 120 km/h em 7.8 segundos e a velocidade de 195 km/h, mais rápido apenas que o Cruze e o Sentra. Um resultado razoável para um motor 2.0 Flex de 140 e 143 cavalos, que só é mais potente que o Nissan, curiosamente o mesmo bloco. Ruim no Fluence só o consumo de 5,4 km/l na cidade e 9,5 km/l na estrada, com álcool no tanque.
O Fluence manteve pela terceira vez o posto de melhor sedã médio dos comparativos do Guscar, embora no mercado, liderado pelos dois últimos colocados nesta análise, o Renault seja apenas o sexto mais vendido. Está respondida a pergunta que eu fiz lá na apresentação do Corolla: brasileiro só compra carro pelo custo de manutenção.
Encerro o texto do comparativo fazendo um apelo: o Renault autêntico mais moderno vendido no país - embora o Fluence seja um projeto da sul-coreana Samsung, mas com base no Mégane original de 2009 - já tem cinco anos. Da mesma forma que eu ainda respeito (muito) o Fluence, a Renault poderia dar mais valor ao mercado brasileiro e atualizar a sua linha com franceses de verdade e não romenos derivados da Dacia. Destes eu não falo mais no blog.
FICHA TÉCNICA
Origem: Argentina
Motor: Quatro cilindros, transversal, 16 válvulas, flex, 1.997 cm³
Potência: 140 cavalos com gasolina e 143 cavalos com álcool
Torque: 19,9 kgfm (G) e 20,3 kgfm (A) a 3.750 rpm
Câmbio: CVT (continuamente variável)
Aceleração de 0 a 100 km/h: 10,4 segundos (revista Carro, com álcool)
Retomada de 80 a 120 km/h: 7,8 segundos (Carro, com álcool)
Velocidade máxima: 195 km/h (Renault)
Consumo: 5,4 km/l na cidade e 9,5 km/l na estrada (Carro, com álcool)
Frenagem 80-0 km/h: 22,3 metros (Carro)
Nível de ruído a 80 km/h: 59,1 decibéis
Comprimento/largura/altura/entre-eixos: 4,62/1,81/1,47/2,70 m
Porta-malas: 530 litros
Tanque: 60 litros
Preço: R$ 88.990 (sem pintura extra)
Outras versões: R$ 73.000 (Dynamique manual) / R$ 78.000 (Dynamique CVT) / R$ 81.790 (Dynamique Plus CVT) / R$ 86.190 (Dynamique GT Line)
Cores: Branco Glacier (sólida, sem custo) / Vermelho Fogo, Prata Étoile, Cinza Quartz, Pretos Ametista e Nacré (R$ 1.600)
6 Comentários
O Cruze está presente no comparativo como uma despedida (mas pensei em não incluí-lo também), pois há a promessa de trazerem o novo. O Jetta ainda não conhece a sua nova geração nem na Europa. O C4 Lounge também já pede uma renovação, mas ainda é o mesmo vendido no exterior (China).
Eu faço esses boicotes em protesto contra as montadoras, que passaram a tratar o Brasil como mercado de quinta categoria, só lançando aqui gambiarras e modelos fora de linha, como antigamente. Até na Índia tem modelos mais modernos que aqui.
Não me conformo com isso porque já tivemos uma fase áurea nos anos 90, quando eram lançados modelos em apenas seis meses depois do exterior. Hoje, isso é raro. Só a Toyota, a Kia e a Honda ainda respeitam o nosso país.
Posso estar sendo antiético em relação aos deveres do jornalismo e até infantil, pois estou sozinho no meu protesto. Mas se todas as revistas, especialmente Quatro Rodas e Autoesporte, começarem a fazer o que eu faço, as montadoras tomarão vergonha na cara e passarão a produzir modelos mais modernos. Só que estas têm medo de represálias das montadoras, que não irão mais premiá-las com mordomias como convites para cobrir Salões de graça, viagens, presentes, festas, etc.
Já propus esse meu protesto a outros veículos e só recebi críticas e sermões.
Mas vou manter a minha posição. Peço a sua compreensão.