Texto: Gustavo do Carmo
Fotos: Divulgação
Foram nove anos conquistando as mulheres, que compraram 60% da sua produção. Agora, na segunda geração, o compacto premium Citroën C3, o primeiro compacto da marca francesa fabricado no Brasil, quer agradar também aos homens.
As formas arredondadas, com o teto arqueado, ainda estão presentes, para continuar agradando às mulheres. Detalhes externos, como faróis, grade, para-choques, linha de cintura, rodas e lanternas foram modernizados e ganharam traços esportivos para conquistar os homens. Já o para-brisa panorâmico, chamado Zenith, que se estende até um terço do teto, pretende arrebatar ambos os sexos.
Mas o carro é inteiramente novo. O comprimento passou de 3,85m para 3,94m. A largura aumentou de 1,67m para 1,71m.
O C3 fabricado em Porto Real, estado do Rio, é diferente do europeu em dois pontos: na grade, que é aberta e emoldurada pelo duplo chevron, e no painel, lamentavelmente de acabamento mais simples. As duas mudanças de projeto foram inspiradas nos utilitários C3 Picasso e Aircross. Mas a dianteira tem um toque do cupê estiloso DS3, lançado há alguns meses no Brasil. Em compensação, o para-brisa panorâmico e a traseira foram mantidos.
No interior, o quadro de instrumentos, antes digital, agora é retrocessamente analógico. Antes era concentrado num único espaço. Agora se divide em três peças. Mas isso vale também para o modelo europeu.
Enquanto o painel do C3 de lá é o mesmo do DS3, com a faixa colorida no meio, o do C3 brasileiro é escuro, sem espaço para a tela do navegador, que fica na parte de cima. As saídas de ar são circulares com grossas molduras cromadas, dispostos em três no console central, mais duas nas extremidades. Mesmo com peças em comum, o desenho do painel do hatch é ainda mais simples que o do C3 Picasso. O teto Zenith tem cobertura retrátil, que devolve o tamanho convencional ao para-brisa.
A distância entre-eixos foi mantida em 2,46m. Por isso que o espaço interno não mudou muito e continua apertado para passageiros mais altos atrás. A capacidade do porta-malas também caiu de 305 para 300 litros, mas ainda é uma das maiores do segmento.
As formas arredondadas, com o teto arqueado, ainda estão presentes, para continuar agradando às mulheres. Detalhes externos, como faróis, grade, para-choques, linha de cintura, rodas e lanternas foram modernizados e ganharam traços esportivos para conquistar os homens. Já o para-brisa panorâmico, chamado Zenith, que se estende até um terço do teto, pretende arrebatar ambos os sexos.
O C3 fabricado em Porto Real, estado do Rio, é diferente do europeu em dois pontos: na grade, que é aberta e emoldurada pelo duplo chevron, e no painel, lamentavelmente de acabamento mais simples. As duas mudanças de projeto foram inspiradas nos utilitários C3 Picasso e Aircross. Mas a dianteira tem um toque do cupê estiloso DS3, lançado há alguns meses no Brasil. Em compensação, o para-brisa panorâmico e a traseira foram mantidos.
No interior, o quadro de instrumentos, antes digital, agora é retrocessamente analógico. Antes era concentrado num único espaço. Agora se divide em três peças. Mas isso vale também para o modelo europeu.
Enquanto o painel do C3 de lá é o mesmo do DS3, com a faixa colorida no meio, o do C3 brasileiro é escuro, sem espaço para a tela do navegador, que fica na parte de cima. As saídas de ar são circulares com grossas molduras cromadas, dispostos em três no console central, mais duas nas extremidades. Mesmo com peças em comum, o desenho do painel do hatch é ainda mais simples que o do C3 Picasso. O teto Zenith tem cobertura retrátil, que devolve o tamanho convencional ao para-brisa.
A distância entre-eixos foi mantida em 2,46m. Por isso que o espaço interno não mudou muito e continua apertado para passageiros mais altos atrás. A capacidade do porta-malas também caiu de 305 para 300 litros, mas ainda é uma das maiores do segmento.
O novo C3 agora tem dois novos motores, porém já usados em outros modelos. O mais simples é o 1.5 Flex 8 válvulas, já presente no Picasso e rende 89 cavalos de potência e 13,4 kgfm de torque com gasolina e 93 cv/14,2 kgfm com álcool. O outro é o 1.6 16v, com comando variável de válvulas e também bicombustível. Rende 115 cavalos e 15,5 kgfm com gasolina e 122 cv e 16,4 kgfm, com álcool. Este último dispensa o tanquinho de gasolina e também começou a ser usado no Picasso, além do Aircross e do Peugeot 308. O câmbio pode ser manual de cinco marchas ou automático sequencial de quatro, vindo do sedã C4 Pallas, com borboletas atrás do volante para trocas manuais.
As versões de acabamento, antes chamadas de GLX e Exclusive, agora têm o nome de Origine, Tendance e a Exclusive, que foi mantida. As duas primeiras usam o motor 1.5 e somente a top tem o 1.6.
A Origine custa R$ 39.990, já sem o desconto do IPI, que termina em setembro, quando o novo C3 começará a ser vendido de fato. Vem equipada de série com ar-condicionado manual, direção elétrica, airbags dianteiros, freios com ABS + REF (Repartidor Eletrônico de Frenagem), vidros dianteiros elétricos, volante com regulagem de altura e profundidade, travamento automático das portas, retrovisores motorista e passageiro c/ regulagem elétrica, banco do motorista com regulagem de altura, computador de bordo, banco traseiros bipartidos, rodas de aço de 15 polegadas com calotas, entre outros. Rodas de alumínio e rádio são opcionais por 700 e 500 reais, respectivamente.
A intermediária Tendance acrescenta faróis de neblina, lanternas diurnas com LEDs, para-brisa panorâmico Zenith com ocultador manual, porta-luvas com iluminação interna, sistema de áudio MP3 com entradas externas, conexão Bluetooth e comando satélite na coluna de direção, vidros traseiros com acionamento elétrico, maçanetas e retrovisores na cor da carroceria, rodas de alumínio de 15 polegadas. Sai por R$ 43.990. O único opcional é o sistema de navegação GPS por 2.400 reais.
Por fim, a top Exclusive adiciona sensores de chuva e farol, retrovisor interno eletrocrômico com guia de três LEDs, ar condicionado automático, bancos dianteiros com dois apoios de braço, limitador e regulador de velocidade, maçanetas, retrovisores e ponteira do escapamento cromados, pedais com acabamento em alumínio, rodas de alumínio de 16 polegadas, volante em couro, entre outros. No automático há borboletas para trocas sequenciais. Com câmbio manual, o C3 Exclusive sai por R$ 49.990. Com a caixa automática o valor sobe para R$ 53.990. Como opcionais, há o navegador, os airbags laterais (R$ 600) e o pacote Techno com alarme, sensor de estacionamento e bancos em couro, por R$ 2.100.
A única pintura sólida é a Branca Blanquise. As metálicas custam 1.090 reais e são a Azul Bourrasque, Cinza Aluminium (prata), Cinza Grafito (grafite), Preta Perla Nera e Vermelha Rouge. A perolizada Branca Nacre sai por R$ 1.490.
A única pintura sólida é a Branca Blanquise. As metálicas custam 1.090 reais e são a Azul Bourrasque, Cinza Aluminium (prata), Cinza Grafito (grafite), Preta Perla Nera e Vermelha Rouge. A perolizada Branca Nacre sai por R$ 1.490.
O C3 atualizou-se para enfrentar a nova safra de compactos premium, como Chevrolet Sonic, Ford New Fiesta e o face-lift do Fiat Punto. Afinal, ele já estava com nove anos e não ia completar uma década com a mesma carroceria. Ele também quer um público unissex, mas poderia ser mais sofisticado, né?
Pontos Fortes
+ Estilo
+ Novos Motores
+ Desempenho
+ Preço
Pontos Fracos
- Acabamento
- Consumo
- Frenagem
Pontos Fortes
+ Estilo
+ Novos Motores
+ Desempenho
+ Preço
Pontos Fracos
- Acabamento
- Consumo
- Frenagem
FICHA TÉCNICA - CITROËN C3
Motor: Quatro cilindros, transversal, flex, 1.449 (8 válvulas) ou 1.587 cm³ (16 válvulas)
Potência: 89/93 cv (1.5) e 115/122 cv (1.6)
Aceleração de 0 a 100 km/h: 11,4 segundos (1.6 Manual com álcool - Revista Quatro Rodas)
Velocidade máxima: 199 km/h (idem, mas dados são do fabricante)
Consumo: 7,2 km/litro na cidade e 10,1 km/l na estrada (mesma versão, da Quatro Rodas)
Comprimento/largura/altura/entre-eixos: 3,94/1,71/1,52/2,46 m
Porta-malas: 300 litros
Tanque: 55 litros
Preço: R$ 39.990 (Origine), R$ 43.990 (Tendance), R$ 49.990 (Exclusive Manual) e R$ 53.990 (Exclusive automático)
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