O primeiro Opel Kadett surgiu em 1936 como um compacto, com versões de duas e quatro portas e roadster (Strolch), concorrente do Volkswagen, este incentivado por Adolf Hitler. O nome seguiu a linha de referências militares da marca alemã iniciada pelo grande Admiral e Kapitän (almirante e capitão). Mas quando eclodiu a Segunda Guerra Mundial a produção do Kadett foi interrompida em 1940 e a fábrica da Opel apropriada seis anos depois pelo governo russo, como espólio de guerra.
Kadett 1 (1936-1940)
Opel Kadett Strolch |
Kadett A (1962-1965)
O Opel Kadett que o Brasil conheceu como tal já era a quinta geração de uma família que ressurgiu totalmente reestilizada em 1962, chamada Kadett A, e tinha versões sedã, cupê (três volumes com teto arredondado) e perua (Caravan), todas de duas portas, motor 1.0 e câmbio sincronizado de quatro marchas.
Kadett B (1965-1973)
Em 1965 foi lançada a segunda geração, conhecida como Kadett B, que manteve as versões sedã, perua e cupê. Foi adicionado depois o fastback. Todos, com exceção do cupê, também ganharam carroceria de quatro portas como opção e motor 1.1 litro. Posteriormente o cupê ganhou a esportiva Rallye e as demais a luxuosa Olympia, com motor 1.9. Também teve um 1.7.
Kadett B Coupé Rallye |
A terceira geração, Kadett C, surgiu em 1973 e manteve as versões sedã de duas e quatro portas, a perua Caravan, agora apenas com duas portas (aqui chamada de Marajó e lançada apenas oito anos depois, em 1981), e a cupê fastback, que posteriormente ganharia versão esportiva chamada GTE. Em 1975, ganharia a City, o primeiro hatch da história do modelo, com apenas três portas. Outra versão foi a targa, conversível com coluna, chamada Aero.
Face-lift 1977 |
Chevrolet Chevette Brasil 1979 |
Chevrolet Chevette Brasil 1982 |
Chevrolet Chevette Brasil 1984 |
Marajó e Chevy 500 1984 |
Chevette Junior 1;0 1992 |
Kadett D (1979-1984)
Já o Kadett D, de 1979, foi o único que nunca foi vendido no Brasil, pois as duas primeiras gerações foram importadas e a terceira (Chevette) e a última fabricadas aqui. Desta vez, o hatch passou a ser o carro-chefe, com versões de duas, três, quatro e cinco portas. Seu estilo era mais próximo ao E e parecia até com o nosso Monza (Ascona para eles), mas já trazia o aplique cego na coluna lateral traseira, que também era marca registra da quinta geração. O sedã ficou de fora, compensado pelas versões com abertura da tampa do porta-malas separada do vidro. A Caravan recuperou as quatro portas, mas continuou com opção de duas, inclusive uma comercial, com área envidraçada chapada. A versão esportiva GTE permaneceu, agora exclusiva do hatch.
Kadett E (1984-1991 - No Brasil, de 1989 a 1998)
Finalmente, em 1984 surgiu o Kadett E, que conquistou o seu primeiro título de Carro do Ano na Europa. Tinha versões hatch de duas e quatro portas, a volta do sedã de quatro portas, a perua Caravan (com duas e quatro portas) e o inédito conversível. Destas, só o hatch de quatro portas e o sedã nunca vieram para cá.
Opel Astra - O sucessor (1991)
O Chevrolet Kadett no Brasil
O Kadett chegou ao Brasil em abril de 1989 com a marcha Chevrolet, nas versões SL e SL/E 1.8 e GS 2.0. A perua chegou no final daquele ano com o nome de Ipanema, apenas com duas portas e sem a versão esportiva. Em 1990, a Turim, aproveitando o apelo da Copa do Mundo FIFA de 1990 sediada na Itália, foi a primeira série especial do Kadett brasileiro e a mais lembrada.
Em 1991, o GS ganhou painel digital, versão conversível e injeção eletrônica. Passou a se chamar GSi. As demais versões também aposentaram o carburador, mas a injeção do motor 1.8 era de apenas um ponto para cada cilindro (single-point EFI) enquanto que no GSi cada cilindro tinha o seu bico injetor (multipoint MPFI). No ano seguinte, a Ipanema ganhou a série especial Wave, a mais lembrada da perua. Em 1994, o interior ganhou um painel mais arredondado e as versões mudaram de nomenclatura para GL e GLS. Os GSi continuaram por algum tempo. O conversível ganhou capota elétrica. A Ipanema enfim ganhou a carroceria de quatro portas.
Em 1995 surgiu um face-lift exclusivo do Brasil, já que o Astra já o tinha substituído na Europa em 1991, Inclusive também estava chegando ao país, importado da Bélgica, nas versões hatch e perua, que matou as versões mais caras, como a GSi e conversível e a Astra Caravan aposentou a Ipanema em 1996. O Kadett brasileiro durou até 1998, quando deu lugar ao Astra de segunda geração.
Os sucessores do Kadett no Brasil
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