Texto e Fotos: Gustavo do Carmo
Fonte: Wikipédia e Bestcars Website


O Ford Mustang foi um esportivo lançado em 17 de abril de 1964 por Lee Iacocca, então presidente da divisão Ford, sob encomenda de Henry Ford II, presidente do grupo, para enfrentar o sucesso do Chevrolet Corvette.

A previsão de vendas era de menos de 100 mil unidades. Dezoito meses depois vendeu um milhão. Por causa disso, além da sua carroceria compacta para os padrões norte-americanos e do nome oriundo de um cavalo, o Mustang deu origem aos Pony Cars (referência aos pôneis, os pequenos cavalos) e motivou o surgimento de concorrentes como Chevrolet Camaro (1969), Pontiac Firebird (1970) e Dodge Challenger (1970).

Construído sobre a plataforma do Falcon, o Mustang inicialmente tinha dois motores de seis cilindros em linha (um 2.8 de 101 cavalos e um 3.3 de 116cv), o que garantia o preço de US$ 2.500, e dois V8 (4.3 de 164cv e 4.7 com carburador duplo e potência de 210cv, carburador quádruplo de 220cv e alta taxa de compressão com 271cv). O câmbio podia ser manual de três ou quatro marchas ou automático de três.

Primeiramente lançado nas versões de carroceria cupê e conversível, no final do seu primeiro ano, chegou a versão fastback, o modelo das fotos. com caída do teto mais inclinada que a do cupê.

Em 1965 surgiu o apimentado Shelby Cobra GT350, com motor V8 4.7 de 305cv. Dois anos depois, veio o GT500, do mesmo preparador Caroll Shelby, com 7.0 de 355 cv. Ambos vinham na carroceria fastback, tinham adereços aerodinâmicos em fibra de vidro e abdicavam do banco traseiro.

O Mustang passou por face-lifts em 1967, 1969 e 1971. A segunda geração foi lançada em 1974. A terceira, de 1979, foi a mais sem-graça e ainda perdeu o cavalo na grade, que só foi recuperada na carroceria de 1994, a mais bonita das reestilizações originais. Ela foi antecipada até com um conceito chamado Mach III. Mas voltou a ficar esquisita no face-lift de 1999.

A carroceria atual data de 2004, quando recuperou o estilo original de quarenta anos antes. com toques e tecnologia do presente. No final do ano passado, ganhou um discreta reformulação.