O sedã mais luxuoso da linha da Mercedes chega a mais uma nova geração, a sétima desde 1972, trazendo mais conforto e tecnologia, sem deixar de inovar, como as versões anteriores do modelo, que lançou, por exemplo, os airbags para passageiros na geração de 1979, as bolsas de ar laterais na geração de 1991 (mas adotada em 1996) e os bancos com massageadores e partida sem chave na geração de 1998.
Identificada sempre por um código, agora W223, o novo Classe S traz um estilo mais arredondado com grade maior e proeminente (tradicionalmente com três frisos horizontais e um vertical, onde se destaca a lente com sensores), com faróis menores de desenho em formato elíptico, com matriz de 84 leds e opção de luzes de maior potência, além de poder projetar imagens no asfalto. As lanternas traseiras também são elípticas, mas com luzes em LED horizontais, e se estendem até a tampa do porta-malas, com um friso cromado no centro, acima da placa.
O interior é bem refinado e apresenta um estilo que não chega a ser minimalista, mas mantém o conceito dos outros modelos da marca alemã. O quadro de instrumentos e a tela multimídia central são em formato de tablet, sendo que a central, de 11,9 ou 12,8 polegadas, esta com OLED e de alta definição, está disposta na posição vertical, inclinadamente apoiada no painel, cuja faixa decorativa, presente também nas portas, tem diversas opções de textura, inclusive tridimensional. Na parte superior da bancada estão as quatro pequenas saídas de ar.
O quadro de instrumentos, a tela multimídia central dianteira, as duas telas atrás dos bancos dianteiros e mais uma no console para os bancos traseiros somam cinco telas por todo o habitáculo. O som premium é da marca Burmester High-End 4D, com 31 alto-falantes, alguns deles dentro dos bancos, e com mais possibilidades de configuração.
O Classe S W223 mede 5,18 metros de comprimento, com largura (sem os espelhos) de 1,95m, altura de 1,50m e distância entre-eixos de 3,10m. Haverá também uma versão mais longa, com 5,29m de comprimento e 3,21m de entre-eixos. O espaço interno, exigência dos patrões que vão no banco de trás, aumentou para os joelhos, cabeça e cotovelo. Estes ainda têm sistema de massagem nos bancos, no qual o Classe S foi pioneiro, operado por voz.
Para não perder a tradição de inovar, o novo Classe S introduz o airbag frontal central, os airbags frontais para os passageiros de trás, mas só na versão longa e como opcional, e a suspensão E-Active Body Control. Controlada eletronicamente, esta usa os sensores do carro, que identificam um perigo iminente, levantam o veículo em 8 cm em algumas frações de segundo e assim permitem dissipar o impacto em uma área mais rígido que o corpo, como a parte inferior do peitoril.
O sistema é formado por cinco radares, cinco câmeras e doze sensores ultrassônicos que operam os demais sistemas de assistência à direção, inclusive o controle de cruzeiro adaptativo e o sistema contra mudança involuntária de faixa.
O Drive Pilot só será oferecido a partir do segundo semestre do ano que vem e funcionará apenas ao longo de algumas rodovias alemãs e em condições de tráfego intenso ou em filas, quando a eficácia for maior. Também na Alemanha, o Classe S já poderá estacionar sozinho, sem ninguém dentro do habitáculo. Em outros países, haverá necessidade de autorização governamental. O sistema também deixará de funcionar quando atingir 60 km/h, quando o motorista terá que retomar o controle do carro. As rodas traseiras também podem ser giradas em até 10º, melhorando as manobras de estacionamento.
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