O Suzuki Swift foi lançado no Japão em 1983 com o nome de Cultus. Ganhou várias denominações mundo afora, como Forsa (Canadá), Pontiac Firefly e Chevrolet Sprint (Estados Unidos e Canadá), Isuzu Geminett (Japão) e os mais famosos Geo Metro (Estados Unidos) e Holden Barina na Austrália (este, depois, virou o Corsa e o Sonic). Também foi vendido com a marca Subaru. Logo depois surgiu o nome global pelo qual o conhecemos.

O Swift era considerado um kei-car (carro acessível) no mercado japonês, mas em mais de 30 anos se transformou em um hatch de esportivo (e de gosto duvidoso) para os europeus nas últimas três gerações. No Brasil, só foi importado em duas gerações: a segunda de 1988 (vendida aqui entre 1992 e 1995) e a quinta, de 2010 (aqui de 2014 a 2016), A geração apresentada no último Salão de Genebra é a sétima e talvez não venha para o nosso país.

1a Geração - 1983



O primeiro Swift, então Cultus, tinha 3,58m de comprimento na versão de duas portas e 3,68m com quatro. A distância entre-eixos era 2,24m. Começou a ser vendido com motor 1.0 de três cilindros 60 cavalos. Depois chegou o 1.3 de 75 cv e o câmbio automático de três marchas.


Em 1985, o Cultus, já chamado de Swift ganhou um face-lift e a versão esportiva GTi, com motor 1.3 16v de 101 cavalos, faróis de neblina e spoilers.


















2a Geração - 1988 (1992 no Brasil)






A segunda geração cresceu para 3,74m (3,84m no quatro portas) de comprimento e 2,26m (2,36m) de distância entre-eixos. Motores permaneceram com as opções de cilindrada de 1.0 e 1.3. O primeiro perdeu potência, caiu para 58 cv. Já o 1.3 subiu para 90 cavalos, mas o motor do GTi, de mesmo volume, se manteve com 101 cv. A opção de câmbio automático permaneceu, inclusive para o 1.0, mas agora com quatro marchas. Foi uma das duas únicas gerações importadas pelo Brasil. 


A versão sedã do Suzuki Swift de segunda geração também foi vendida no Brasil. Tinha 4,09m de comprimento e 2,36m de distância entre-eixos e motores 1.3 e 1.6 16v (91 cv). 

O Swift Cabriolet também foi vendido no Brasil. Oferecia apenas dois lugares e tinha motor 1.3 de 67 cavalos. 
Face-lift de um dos diversos mercados por onde o Swift foi vendido.

3a Geração - 1995




A terceira geração foi desenvolvida exclusivamente para o mercado norte-americano e é desconhecida na Europa. Aqui no Brasil foi vendida por importadores independentes nos anos 90. O hatch só tinha opção de duas portas. Na verdade, trata-se do único projeto próprio da Geo, extinta divisão de carros baratos da General Motors, que ganhou uma versão Suzuki. O Swift da subsidiária norte-americana chamava-se Metro. 

4a Geração - 2000




A quarta geração é a prova de que um mesmo nome pode ser usado em vários modelos de qualquer segmento. Este compacto com aparência de utilitário esportivo de duas ou quatro portas recebeu exatamente o nome de Swift. Mas na Europa e aqui no Brasil, ficou conhecido como Ignis. Em nosso país, inclusive, de más lembranças para os compradores da marca japonesa, pois tinha acabado de ser lançado quando a Suzuki Automóveis foi embora em 2003, voltando apenas em 2008. Detalhe que ele também ganhou na Europa uma versão Chevrolet chamada... Cruze, que hoje batiza o luxuoso sedã médio! Também foi vendido como Subaru Justy, como a segunda geração do Swift. Tinha 3,61m de comprimento, distância entre-eixos de 2,36m e motor 1.3 a gasolina de 82 cavalos. 



Face-lift em 2004


5a Geração - 2004



Em 2004, o Swift voltou a ser um hatch, mas assumiu um estilo esportivo, mas estranho. Tinha 3,69m de comprimento e 2,39m de entre-eixos. Os motores eram 1.3 e 1.5 de 16v com 92 e 102 cv. Mais novidades: motor 1.2 de 90 cv com câmbio automático CVT, transmissão automatizada para o 1.3 e 1.5, opção de tração integral e versão esportiva RS ou Sport, com motor 1.6 16v de 125 cv, rodas de 17 polegadas e controle eletrônico de estabilidade.

Em 2008, o mercado indiano ganhou a derivação sedã da quinta geração do Swift, com estilo ainda mais estranho: o Dzire 

6a Geração - 2010 (2014 no Brasil)




A sexta geração do Swift foi apenas a segunda a ser vendida no Brasil, apenas com o motor 1.6 16v de 142 cv. Só chegou da Hungria quatro anos depois de apresentada mundialmente em 2010. Na Europa também era vendido na carroceria de duas portas. Lá, ele também tinha motor 1.2 (92 cv), e 1.4 (95 cv), além de um 1.3 turbodiesel.  Já media 3,89m de comprimento e 2,43m de entre-eixos. O estilo estranho foi suavizado, inclusive no sedã Dzire, O porta-malas ainda tinha 210 litros de capacidade. 



7a Geração - 2017



A nova geração, lançada agora em 2017, atualiza as linhas com maçaneta na coluna e moderniza os equipamentos como sistema multimídia espelhável com o smartphone, navegador GPS, câmera de ré, frenagem autônoma e alerta de mudança de faixa, além de oferecer dois novos motores: um 1.0 de três cilindros turbo de 111 cavalos, 1.2 de 90 cavalos e posteriormente o 1.4 turbo de 135 cv, já usado no Vitara e S-Cross. O comprimento diminuiu para 3,84m, mas a distância entre-eixos aumentou para 2,45m. O porta-malas cresceu para 265 litros. O sedã ainda não apareceu e também não se sabe se o Swfit volta para o Brasil.