DADOS DE TESTE: REVISTAS QUATRO RODAS E CARRO (NÍVEL DE RUÍDO)
Desde o seu lançamento, em abril do ano passado, o compacto Renegade curtiu os mimos e a paparicação de ser o primeiro Jeep fabricado no Brasil. Um ano e meio depois, ele já não é o filho único da marca norte-americana de propriedade da Fiat. Ganhou a companhia, na linha de montagem de Goiana (PE), de um irmão caçula, porém maior e mais luxuoso. A picape Fiat Toro também é produzida lá.
O Compass é um projeto mundial, mas foi lançado primeiro no Brasil. O nome não é inédito. Já era usado naquele SUV importado, que tinha um estilo desajeitado, que não agradava ao público. As linhas do novo utilitário, de vocação mais urbana, agora são bem mais charmosas que as da primeira geração.
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| Compass 2014 |
A frente de faróis horizontais e grade de sete entradas retangulares lembra outro modelo da Jeep: o luxuoso Grand Cherokee. A ascendência da base das janelas laterais é mais suave. O friso superior das janelas desce com quina arredondada até a coluna e vai até a base do vidro traseiro. Na tampa do porta-malas, as lanternas são horizontais e mais transparentes.
O Compass tem 4,42m de comprimento, 1,82m de largura, 1,62m de altura e 2.64m de distância entre-eixos. Tirando a altura, que é 4cm menor, o novo Jeep tem exatamente as mesmas dimensões do Hyundai ix35, que já é considerado velho. Seu equivalente mais evoluído, o Tucson, ainda não chegou. Apenas o seu primo sul-coreano Kia Sportage, que é um pouco maior. Outro potencial concorrente é o Mitsubishi ASX, velhinho como o Hyundai e menor que o Compass. Apesar do porte próximo, Audi A3, BMW X1 e Mercedes GLC pertencem a outra faixa de preço.
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| Compass 2014 |
Por dentro, o desenho do painel segue aquele conceito "tela multimídia cercada pelos difusores verticais de ar", semelhante à picape Fiat Toro, que usa a mesma plataforma. Esta área tem moldura hexagonal. O revestimento é emborrachado na parte superior do painel e nas portas dianteiras. Mas o restante é de plástico duro texturizado.
Entretanto, não faltam os "easter eggs", que são aqueles desenhos alusivos à Jeep e ao mundo fora de estrada nos vidros e bancos. Tem até um lagarto em relevo. Embaixo do banco do carona, que se levanta para dar acesso a um porta-objetos, tem uma ranhura imitando marca de pneu lameado. O espaço interno é bom e as pernas vão com um pouco de folga, mas poderia ser melhor pelo tamanho do utilitário. O porta-malas tem 410 litros e, assim como o Renegade, é pequeno para o seu porte.
O Compass tem duas motorizações. A turbodiesel 2.0 Multijet 16v já é conhecida do Renegade. Tem 170 cavalos de potência e 35,7 kgfm de torque. Vem acoplada ao também já conhecido câmbio automático de 9 marchas e sempre tem tração 4x4 com seleção de quatro modos de piso.
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| Compass 2014 |
Entretanto, não faltam os "easter eggs", que são aqueles desenhos alusivos à Jeep e ao mundo fora de estrada nos vidros e bancos. Tem até um lagarto em relevo. Embaixo do banco do carona, que se levanta para dar acesso a um porta-objetos, tem uma ranhura imitando marca de pneu lameado. O espaço interno é bom e as pernas vão com um pouco de folga, mas poderia ser melhor pelo tamanho do utilitário. O porta-malas tem 410 litros e, assim como o Renegade, é pequeno para o seu porte.
O Compass tem duas motorizações. A turbodiesel 2.0 Multijet 16v já é conhecida do Renegade. Tem 170 cavalos de potência e 35,7 kgfm de torque. Vem acoplada ao também já conhecido câmbio automático de 9 marchas e sempre tem tração 4x4 com seleção de quatro modos de piso.
O desempenho, segundo a revista Quatro Rodas, é de 11,4 segundos de 0 a 100 km/h (razoável) e 8,9 segundos entre 80 e 120 km/h (bom). O consumo de 11,7 km/litro na cidade 15,1 km/l na estrada é muito bom, assim como o nível de ruído de 60,8 decibéis a 80 km/h (da revista Carro). Mas a frenagem de 30 metros é um pouco pesada.
A novidade é no motor flex, que não é o velho 1.8 Powertrain do Renegade, mas sim. o novo 2.0 Tigershark, fabricado no México, adaptado para rodar com dois combustíveis. Rende 159 cavalos (19,9 kgfm de torque) com gasolina e 166 cv (20,5 kgfm) com álcool. A transmissão do Flex também é automática, mas tem apenas seis velocidades e a tração é dianteira. As revistas ainda não testaram o Compass com este motor.
A novidade é no motor flex, que não é o velho 1.8 Powertrain do Renegade, mas sim. o novo 2.0 Tigershark, fabricado no México, adaptado para rodar com dois combustíveis. Rende 159 cavalos (19,9 kgfm de torque) com gasolina e 166 cv (20,5 kgfm) com álcool. A transmissão do Flex também é automática, mas tem apenas seis velocidades e a tração é dianteira. As revistas ainda não testaram o Compass com este motor.
O Compass tem quatro versões bem recheadas de equipamentos, embora alguns importantes sejam opcionais. A mais barata é a Sport, apenas com o motor flex. Custa R$ 99.990 e traz de série freios ABS, sistema de monitoramento de pressão dos pneus, air bags dianteiros, repetidor lateral nos retrovisores, ajuste do volante em altura e profundidade, rack do teto na cor preta, alarme, retrovisores externos elétricos, alerta de limite de velocidade e manutenção programada, revestimento externo nas colunas das portas, apoia-braço com porta objetos, rodas em liga aro 17’’ e pneus 225/60, ar condicionado manual, sensor de estacionamento traseiro, banco do motorista com regulagem de altura, tomada 12V, banco traseiro bipartido 60/40 e rebatível, travas elétricas nas portas e porta malas, bolsa porta objetos atrás dos bancos dianteiros, válvula antirrefluxo de combustível, câmera de estacionamento traseira, vidros elétricos nas 4 portas com one touch, chave canivete com telecomando, cinto traseiro central de 3 pontos, cintos de segurança dianteiros com ajuste de altura, comandos do sistema de áudio e bluetooth no volante, computador de bordo (distância, consumo médio, consumo instantâneo, autonomia), controle eletrônico anti capotamento, Controle de Estabilidade (ESC), Controle de estabilidade para trailler (quando com engate Mopar), Controle de Tração, direção elétrica, encosto cabeça traseiro central, estepe de uso emergencial, faróis e lanternas traseira de neblina, faróis e Lanternas com assinatura em LED, freio de estacionamento elétrico, freios a disco nas 4 rodas, ganchos de fixação de carga no porta-malas, Hill Start Assist, iluminação do porta-malas, Isofix, limitador de velocidade, limpador e desembaçador dos vidros traseiros, Luzes de Rodagem Diurna (DRL), maçanetas externas e retrovisores na cor preta, para sol com espelhos cortesia, Panic Break Assist, pavimento do porta malas com revestimento duplo, piloto automático quadro de instrumentos TFT de 3,5'', sistema de áudio com 6 alto falantes, USB e Bluetooth, sistema de áudio com tela de 5'' touch e comando de voz e sistema de navegação GPS. Airbags laterais, de cortina e de joelhos somente para o motorista e o porta-objetos embaixo do banco do carona fazem parte do pacote Segurança, que adiciona mais R$ 3.200 ao preço, que passa para R$ 103.190.
A seguinte é a Longitude, única que tem as duas opções de motorização. Ela custa R$ 106.990 com motor flex e R$ 132.990 com o diesel. Na lista de equipamentos em relação ao Sport são adicionados ar condicionado digital dual zone, rodas de aro 18 polegadas, sistema de entrada e partida sem chave. multimídia com tela de 8,4 polegadas, luzes diurnas de LED e o porta-objetos embaixo do banco do carona.
Além dos opcionais da Sport, que tem apenas o airbags extras e com preço caindo para 3 mil reais, a Longitude pode ter teto solar panorâmico (R$ 6.800) e o pacote Premium, com sensores de chuva e faróis, bancos revestidos de couro, retrovisor interno eletrocrômico e som premium, por R$ 3.500. Completa, a primeira versão intermediária chega a R$ 121.760 a flex e R$ 148.590 a diesel.
A segunda versão do meio é a Limited, somente com o motor flex. Custa R$ 124.990 e acrescenta os airbags laterais, cortina e joelhos, quadro instrumentos em TFT de 7 polegadas, bancos em couro, sensor de chuva, detector de pontos cegos, espelho interno eletrocrômico e faróis de xênon. O interior pode ser bicolor, com a parte em couro bege.
Já nesta versão, o comprador pode incluir o atraente pacote de tecnologia formado por piloto automático adaptativo, aviso de mudança de faixa de rolamento, farol alto automático, aviso de colisão frontal e sistema de estacionamento semi-autônomo (Park Assist). Tomada de 127 volts, banco do motorista com ajuste elétrico em 8 posições, sistema de som premium com 9 alto-falantes e partida remota também fazem parte do kit HighTech, que custa R$ 9 mil. Com ele, o preço pula para R$ 135.490. E com teto solar, fecha em R$ 142.290.
A versão top é a Trailhawk, de R$ 149.990, unicamente com o motor a diesel. Ela tem praticamente os mesmos itens de série e opcionais da Limited, adicionando apenas, no primeiro caso, ganchos de fixação de carga no porta-malas, ganchos vermelhos nos para-choques (dois na frente e um atrás), protetor de cárter e suspensão elevada. A sacanagem é o fato dos mesmos opcionais serem mais caro que na versão anterior. O teto solar custa R$ 7.100 e o pacote High Tech, R$ 13.500. Completo, inclusive com a pintura perolizada, o Jeep Compass chega ao preço máximo de R$ 172.690.
O único concorrente moderno mais próximo do Compass é o Kia Sportage, que só tem motor 2.0 e custa entre R$ 112.990 a 137.990. A versão mais cara do Jeep é apenas pouco mais de dois mil reais mais barata que a versão mais simples do Mercedes GLA. As versões a diesel levam mais vantagem porque a concorrente mais barata com este motor é a Chevrolet Trailblazer, que custa R$ 190 mil.
Maior, mais equipado e mais barato que alguns concorrentes, o Jeep Renegade tem mesmo motivos para ficar com "ciúmes" do Compass.
Pontos Fortes
Pontos Fortes
+ Estilo
+ Motores
+ Consumo a diesel
+ Ruído
Pontos Fracos
- Frenagem
- Porta-malas
- Equipamentos tecnológicos opcionais
- Variação de preços de opcionais de uma versão para outra
Motores: Flex, quatro cilindros em linha, transversal, 1.995 cm³, 16 válvulas
Turbodiesel, quatro cilindros em linha, transversal, 1.956 cm³, 16 válvulas
Potências: 159 (gasolina) e 166 cv (álcool) / 170 cavalos (diesel)
Torques: 19,9 (gasolina) e 20,5 kgfm (álcool) a 4.000 rpm
35,7 kgfm a 1.750 rpm
Câmbios: automático de seis (flex) e nove marchas (turbodiesel)
Tração: dianteira (flex) e 4x4 (turbodiesel)
Aceleração de 0 a 100 km/h: 11,4 segundos (Revista Quatro Rodas, turbodiesel)
Retomada de 80 a 120 km/h: 8,9 segundos (Quatro Rodas, turbodiesel)
Consumo: 11,7 km/l na cidade e 15,1 km/l na estrada (Quatro Rodas, turbodiesel)
Frenagem 80-0 km/h: 30 metros (Quatro Rodas)
Nível de ruído a 80 km/h: 60,8 decibéis (revista Carro)
Comprimento/largura/altura/entre-eixos: 4,42/1,82/1,64/2,64m
Porta-malas: 410 litros
Tanque: 60 litros
Preços básicos: R$ 99.990 (Sport Flex) / R$ 106.990 (Longitude Flex) / R$ 132.990 (Longitude Diesel) / R$ 124.990 (Limited Flex) / R$ 149.990 (Trailhawk Diesel)
Cores: Preto Shaddow e Branco Ambiente (sólidas, sem custo) / Prata Melfi, Vermelho Tribal, Preto Carbon, Cinza Antique e Azul Pacific (metálicas, R$ 1.500) / Branco Polar (perolizada, R$ 2.000)
Observação 1: A partir da Preto Carbon só da Longitude para cima
Observação 2: A Limited tem teto preto em todas as cores, exceto as pretas, que são monocromáticas
Observação 3: Nas versões Longitude a Diesel e Trailhawk, as pinturas custam 100 reais a mais
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