A versão Hybrid do Fusion com o novo estilo curvado e frente tipo Aston Martin já está no mercado brasileiro por R$ 124.990.
Caro, né? Ainda mais se for comparado ao seu mais forte concorrente no país, o Toyota Prius, o mais antigo carro originalmente híbrido do mundo (lançado em 1997 e reestilizado em 2004, está na terceira geração desde 2009, mas só chegou aqui este ano), que custa R$ 120.830. Só que o Fusion antigo, lançado em 2010, custava ainda mais: R$ 133,9 mil.
A evolução é que este funciona sozinho até 100 km/h (o antigo só andava até 75 km/h) antes do motor a combustível entrar em ação. A melhora na autonomia do elétrico foi proporcionada pela troca da bateria de níquel pela de ion-lítio, que ainda recebe 95% da energia gasta na frenagem. O câmbio automático é CVT (transmissão continuamente variável).
A Ford promete para o Hybrid um consumo de 16,8 km/litro na cidade e 16,9 km/l na estrada e mesmo assim consegue acelerar até 100 km/h em 9,3 segundos. A razão para números tão próximos de consumo é que o motor elétrico não tem autonomia para andar na estrada, quando a velocidade já está na faixa do uso do motor comum. Assim, podemos entender que o consumo urbano foi obtido com o elétrico e o rodoviário com o gasolina.
Como a bateria está instalada na área do porta-malas, sob o assoalho, a capacidade de bagagem caiu de 514 para 392 litros. O tanque de gasolina também foi reduzido de 62 para 53 litros.
O Fusion Hybrid, assim como o Ecoboost, faz parte da versão Titanium e, por isso, vem bem equipada com bancos de couro com ajuste elétrico nos dianteiros e memórias no do motorista, chave programável e com sensor de presença, partida sem chave, freio de estacionamento elétrico, assistente de estacionamento (gira o volante e orienta a manobra), sistema de áudio Sync com tela LCD de 8 polegadas e comandos de voz, teto solar, abertura e fechamento global dos vidros e computador de bordo, oito bolsas infláveis (frontais, dianteiras laterais, dianteiras de joelho e cortinas), freios antitravamento (ABS), controle eletrônico de estabilidade e tração, rodas de 18 polegadas com pneus 235/45, câmera de ré, auxiliar de manutenção na faixa de rolamento, monitoramento de pontos cegos e controlador de velocidade e distância com alerta de risco de colisão e frenagem automática. A tração, entretanto, é dianteira, como o Flex e a versão básica do Ecoboost.
A diferença externa mais visível para o Ecoboost, além dos logotipos, está na saída de escapamento, que é única no lado direito (como no Flex, mas o básico tem rodas diferentes e menores). O Ecoboost tem uma em cada lado, com desenho integrado ao para-choque.
Por dentro, a diferença mais visível está no quadro de instrumentos, com duas telas de LCD cercando o velocímetro, que já existiam no modelo antigo, lançado em 2010. O visor do lado direito tem o sistema EcoGuide, que usa graficamente folhas como indicador de condução ecológica, uma espécie de econômetro. No monitor do sistema Sync, no centro do painel, há a indicação do fluxo de energia, recarga e a regeneração. O ar condicionado é acionado pelo motor elétrico.
O Hybrid completa, assim, a família do novo Fusion, que é formada pelo Flex (R$ 92.990), o 2.0 Ecoboost com tração dianteira (R$ 101.990) e o Ecoboost com tração integral (R$ 114.990).
A Ford deseja que o Hybrid convença os brasileiros a aderirem aos carros híbridos e o governo a dar subsídios para a categoria. Mas custando mais caro que o híbrido mais famoso do mundo... sei não. Quanto ao governo... com este que está aí já perdi as esperanças.
FICHA TÉCNICA
Motores: Quatro cilindros, transversal, gasolina, 1.999 cm³, 16 válvulas e elétrico
Potência: 145 cv (Gasolina) e 118 cv (88 Kw - Elétrico) / 190 cv (combinada)
Aceleração 0 a 100 km/h: 9,3 segundos
Velocidade máxima: não divulgada
Consumo: 16,8 km/l na cidade e 16,9 km/l na estrada
Consumo: 16,8 km/l na cidade e 16,9 km/l na estrada
Câmbio: Automático CVT
Tração: dianteira
Comprimento/largura/altura/entre-eixos: 4,87/1,91/1,48/2,85 m
Porta-malas: 392 litros
Tanque: 53
Preço: R$ 124.990
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