Com nome em referência à posição que a McLaren deseja sempre alcançar na Fórmula 1 (a liderança), o P1 (Position 1) não é o primeiro modelo comercial da equipe inglesa e nem o único da linha atual.
A estreia no seletivo mercado aconteceu com o F1, em 1993, que durou até 1998 e teve 100 unidades produzidas. Tinha motor V12 da BMW, rival da Mercedes que fornece os motores para a McLaren da Fórmula 1 até hoje. Na época, a equipe usava motores Ford comprados.
Projetado desde 1989, a então parceira Honda não quis participar do projeto para não concorrer com o seu NSX. O motor BMW tinha 6.2 litros e 636 cavalos. Conquistou recordes já superados de velocidade (386 km/h) e acomodava três passageiros (motorista no meio e acompanhantes mais atrás).
Projetado desde 1989, a então parceira Honda não quis participar do projeto para não concorrer com o seu NSX. O motor BMW tinha 6.2 litros e 636 cavalos. Conquistou recordes já superados de velocidade (386 km/h) e acomodava três passageiros (motorista no meio e acompanhantes mais atrás).
Em 2003 surgiu o Mercedes SLR-McLaren. Finalmente, em 2011, foi lançado o novo e primeiro compacto da McLaren: o MP4-12C, projetado inteiramente por ela.
O P1, que aumenta a gama de modelos McLaren, reúne traços do F1 e também do MP4-12C. Suas linhas são repletas de curvas em todos os cantos da carroceria, inclusive nos faróis. A marca registrada é o teto alto. No P1 este é de vidro, sustentado por uma estrutura em forma de avião. O motor também é exibido através do vidro como no La Ferrari.
O McLaren tem outras semelhanças com o rival. A começar pela combinação do motor de combustão com outro elétrico. O movido a gasolina é o mesmo V8 3.8 biturbo do MP4-12C, só que com mais potência, gerenciada eletronicamente pelo IPAS (Instant Power Assist System) ao toque de um botão no volante. O sistema foi inteiramente desenvolvido pela McLaren para o P1. Rende 737 cavalos. Já o propulsor elétrico gera 179 cavalos. A bateria fica em baixo do chassi de fibra de carbono. Somando tudo dá 916 cavalos. São os novos tempos em que até os esportivos estão virando híbridos.
A transmissão automatizada de sete marchas de dupla embreagem é igual a da Ferrari. O desempenho também. A aceleração de 0 a 100 km/h é cumprida em menos de 3 segundos, até os 200 km/h em menos 7 e até os 300 km/h em 17 segundos. A velocidade 350 km/h é limitada eletronicamente. Mas quem preferir, pode andar somente com o motor elétrico. Mas aí já tem que dirigir a apenas 48 km/h.
O P1 também usa pneus P-Zero Corsa, da Pirelli, como no LaFerrari, e também tem freios de cerâmica, só que desenvolvidos pela Akebono, parceira na Fórmula 1. E se o esportivo rival trouxe o KERS da Fórmula 1, o McLaren tem o DRS, que muda o ângulo do enorme aerofólio. O interior também é mais sofisticado. O painel é mais arrojado e tem até tela multimídia.
Novamente a exemplo do modelo da Ferrari e do seu antecessor F1, o P1 terá produção limitada a 375 unidades. Quem tem o equivalente a R$ 2,6 milhões na Europa é preciso correr como o próprio esportivo ou bater na porta da concorrência.
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