Texto: Gustavo do Carmo
Fotos: Divulgação
No lançamento do crossover CR-V, a Honda aproveitou para apresentar, também, um face-lift para o monovolume Fit, que ganhou um aplique na grade (preto na DX, preto e cromado na LX e inteiramente cromado na EX e EXL), contornos arredondados dos faróis, novos para-choques - tanto na frente quanto atrás - e mudanças nos para-lamas. Por dentro, o painel é o mesmo, mas o console central e a tampa do porta-luvas agora são pintados de prata. Os bancos também ganharam nova padronagem de tecidos. Houve ainda acréscimo de equipamentos e reorganização das versões, como a extinção da LXL, que teve os freios ABS, seu maior atrativo, cedidos à LX.
O 2013 é o da esquerda. |
As versões agora são a DX 1.4. só com câmbio manual (R$ 51.800), LX 1.4 com câmbio manual (R$ 55.700) ou automático (R$ 58.900), EX 1.5 manual (R$ 62.120) ou automático (R$ 65.720) e EXL 1.5 exclusivamente automático (R$ 67.720). Esta última foi a que mais teve redução de preço em relação à linha 2012. Custava pouco mais de R$ 71 mil. A LX e a EX com câmbio manual foram as que mais subiram. A EX automática manteve o preço.
A básica DX ficou como o patinho feio da família, pois, além de cara para uma versão acessível, não ganhou novos equipamentos. Mesmo assim tem ar-condicionado, direção elétrica, trio elétrico, volante ajustável em altura e distância, computador de bordo, banco do motorista com regulagem de altura, chave com comando, rodas aro 15 em pneus 175/65, bancos traseiros bipartidos e reclináveis, além de duplo airbag frontal.
A LX ganhou sistema de som CD/MP3 integrado ao painel, com entrada auxiliar e USB e freios ABS com EBD, além de rodas de liga de 15 polegadas com novo desenho. O EX soma ar-condicionado digital, bancos de veludo, quatro alto-falantes (apenas dois no LX), controle de velocidade com comandos no volante e acionamento automático do limpador traseiro quando engata a ré. Já o EXL ostenta acabamentos em couro e tweeter no som. Este e o EX também ganharam sensores de estacionamento e alavanca de mudança de marcha atrás do volante.
Os motores flex continuam os mesmos. O 1.4 rende 100 cv com gasolina e 101 cv com álcool. O 1.5 entre 115 e 116 cv. Mas o tanque ganhou cinco litros de capacidade, passando para 47 litros.
A reestilização de meia idade do Fit, lançado em 2003 e totalmente renovado em 2008, não é uma invenção brasileira. Também foi adotada no exterior, como no Japão, Estados Unidos e Europa (neste último continente é chamado de Jazz). A Honda respeita o mercado brasileiro e nos dá carros em sintonia com o exterior, seja com reformulações completas ou um tapa no visual.
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