Conforto e segurança no trabalho
Por Gustavo do Carmo
Fotos: Divulgação
O Brasil finalmente vai poder comprar um dos utilitários comerciais mais tradicionais da Europa. E não falo da Kombi, mas sim do Ford Transit, um furgão que no velho continente está em sua sétima geração, lançada em 2006, já dentro do estilo Kinetic. A exemplo de lá, ele vai enfrentar os seus velhos conhecidos Renault Master, Mercedes Sprinter, Fiat Ducato, Peugeot Boxer e Citroën Jumper. Mas aqui o Ford levará vantagem porque o Master e o trio da PSA são vendidos com carrocerias antigas.
O Ford Transit chega ao nosso mercado importado da Turquia em três versões: furgão curto de teto médio, furgão longo de teto alto e de passageiros para 13 ocupantes mais o motorista. As versões de carga possuem área de 7,5 e 11,3 m³ e capacidade para 1.400 e 1.420 kg.
Todas têm tração traseira e um motor turbodiesel 16 válvulas de 115 cavalos, chamado Duratorq TDCI, com 2.4 litros de cilindrada. O torque é de 31,5 kgfm, obtido entre 1.750 e 2.000 rpm. O câmbio é manual e de seis marchas sincronizadas. Sua alavanca está posicionada no painel.
Para estrear num segmento do qual nunca participou oficialmente no Brasil (aqui foram usados muitos furgões independentes transformados a partir da antiga picape F-1000 ou da grandona F-4000), a Ford apostou no conforto, na sofisticação e na segurança, incomuns em veículos deste tipo por aqui, onde são utilizados no transporte alternativo, de turistas e de entrega de encomendas.
Por Gustavo do Carmo
Fotos: Divulgação
O Brasil finalmente vai poder comprar um dos utilitários comerciais mais tradicionais da Europa. E não falo da Kombi, mas sim do Ford Transit, um furgão que no velho continente está em sua sétima geração, lançada em 2006, já dentro do estilo Kinetic. A exemplo de lá, ele vai enfrentar os seus velhos conhecidos Renault Master, Mercedes Sprinter, Fiat Ducato, Peugeot Boxer e Citroën Jumper. Mas aqui o Ford levará vantagem porque o Master e o trio da PSA são vendidos com carrocerias antigas.
O Ford Transit chega ao nosso mercado importado da Turquia em três versões: furgão curto de teto médio, furgão longo de teto alto e de passageiros para 13 ocupantes mais o motorista. As versões de carga possuem área de 7,5 e 11,3 m³ e capacidade para 1.400 e 1.420 kg.
Todas têm tração traseira e um motor turbodiesel 16 válvulas de 115 cavalos, chamado Duratorq TDCI, com 2.4 litros de cilindrada. O torque é de 31,5 kgfm, obtido entre 1.750 e 2.000 rpm. O câmbio é manual e de seis marchas sincronizadas. Sua alavanca está posicionada no painel.
Para estrear num segmento do qual nunca participou oficialmente no Brasil (aqui foram usados muitos furgões independentes transformados a partir da antiga picape F-1000 ou da grandona F-4000), a Ford apostou no conforto, na sofisticação e na segurança, incomuns em veículos deste tipo por aqui, onde são utilizados no transporte alternativo, de turistas e de entrega de encomendas.
O acabamento do Transit é bom, a dirigibilidade é de um carro de passeio, o ruído é baixo e a lista de equipamentos de série é o seu grande destaque. Ar-condicionado, travas, vidros e retrovisores elétricos, travamento automático das portas e freios a disco nas quatro rodas com ABS podem ser triviais, mas estão ausentes ou relegados a opcionais nos concorrentes. O que surpreende mesmo é a oferta básica de itens de segurança como controle de tração, controle eletrônico de estabilidade, assistência para arrancadas em aclives e assistência para frenagens de emergência, inéditos em veículos comerciais vendidos no Brasil. Outro item de vanguarda neste tipo de utilitário é o controle do rádio AM/FM na direção. O ar condicionado só é opcional na versão de carga. Na versão de passageiros todos os ocupantes dispõem de cinto de segurança de três pontos e o ar tem saída traseira. Só que para pagar todos estes mimos o airbag é apenas para o motorista.
Pena que o Transit não oferece mais por menos. Custando R$83 990 a versão curta de carga, R$ 93 290 a longa e R$103 990 a de passageiros, o utilitário é mais caro que os concorrentes, que ficam abaixo dos noventa mil. Mesmo estreando neste segmento a Ford já quer conquistar 11% do mercado com o modelo.
A esperança é que a importação da Turquia sirva de aperitivo para uma futura produção nacional e torne o Transit tão famoso e tradicional no Brasil como é na Europa e a Kombi é por aqui. Desde que se atualize junto com o europeu.
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