Renascido recentemente num utilitário esportivo, acompanhado do sobrenome Cross, o nome Eclipse já batizou um cupê de quatro lugares, que teve quatro gerações. 

Foi lançado em 1989, com base da norte-americana Chrysler, que oferecia nos Estados Unidos, o Eagle Talon e o Plymouth Laser, ambos de marcas já extintas.

Os primeiros modelos tinham faróis retráteis, substituídos por convencionais longos e arredondados no face-lift de 1992, ano em que chegou ao Brasil, ainda com a frente antiga, conquistando os jogadores de futebol. A nova só veio no ano seguinte. Tinha versões com motores 1.8 de 96 cavalos, 2.0 8 válvulas com duplo comando de válvulas no cabeçote e 137 cv (GS DOHC), 2.0 16v de 152 e tração integral (GS AWD), 2.0 turbo de 190 cv (GS-T) e 2.0 turbo (GSX) com tração integral. O câmbio era manual de cinco marchas ou automático de quatro.

Em 1994, o Eclipse chegou à segunda geração, ainda com base Chrysler, mas com linhas arredondadas e faróis maiores. Ganhou uma versão conversível dois anos depois. Os motores passaram a ser o 2.0 de 140 cv, um 2.4 de 141 cv, que vinha do sedã Galant, e o 2.0 turbo de 210 cv.

A terceira geração passou a ter a plataforma do sedã Galant, voltou a ter cantos mais vivos, com três ranhuras na lateral e foi lançada em 2000. No Brasil, durou pouco, saindo de cena logo no ano seguinte. O motor da versão mais completa aumentou para um 3.0 V6 de 210 cavalos. A quarta e última voltou a ter linhas arredondadas nas carrocerias coupé e Spider e passou a ter motorização 3.8 V6 de 266 cv. Foi vendida de 2006 a 2011, com um face-lift no período. 

TEXTO: GUSTAVO DO CARMO | FOTOS: DIVULGAÇÃO 


1a Geração (1989-1994)




Face-lift 1992


2a Geração (1994-1999)






Face-lift 1997


3a Geração (2000-2005)






4a Geração (2006-2011)




Eclipse 2009 - face-lift

Como utilitário - Eclipse Cross 2017