Todo mundo está careca de saber que as quatro montadoras mais tradicionais e populares do mercado brasileiro são estrangeiras: General Motors, Ford (americanas), Fiat (italiana) e Volkswagen (alemã). E também é óbvio que as quatro são presença constante em todos os salões europeus, principalmente o de Genebra.
Fiat
Só que neste ano, justamente em que eu estive pessoalmente lá, nem todas as marcas se destacaram. A Fiat, por exemplo, só apresentou uma edição comemorativa do 500, em alusão ao ano do lançamento da versão original do compacto retrô (1957), e versões aventureiras (Cross) do Panda (inexistente por aqui, mas que inspirou o nosso Novo Uno) e do utilitário Freemont (este sim, vendido em nosso país). Só registrei o 500. Não me interessei pelos outros dois.
Só que neste ano, justamente em que eu estive pessoalmente lá, nem todas as marcas se destacaram. A Fiat, por exemplo, só apresentou uma edição comemorativa do 500, em alusão ao ano do lançamento da versão original do compacto retrô (1957), e versões aventureiras (Cross) do Panda (inexistente por aqui, mas que inspirou o nosso Novo Uno) e do utilitário Freemont (este sim, vendido em nosso país). Só registrei o 500. Não me interessei pelos outros dois.
Jeep e Alfa Romeo
As maiores atrações da montadora italiana foram, mesmo, das suas subsidiárias: a Jeep, da americana Chrysler, que apresentou o SUV compacto Renegade - que será fabricado em Pernambuco e dará origem ao 500X - e a Alfa Romeo, que mostrou a versão sem capota do cupê esportivo 4C, que deve chegar em seu retorno ao Brasil.
Opel
A Chevrolet, marca que representa a General Motors no Brasil desde que ela começou a fabricar os seus caminhões aqui, ainda nos anos 1950, também está presente na Europa. Só que lá é apenas uma marca de nicho e está até reduzindo a sua participação, se limitando ao esportivo Corvette. GM forte no velho continente é com a Opel (ou a Vauxhall no Reino Unido), que quase foi vendida pelo grupo estadunidense durante a crise de 2008.
A Chevrolet, marca que representa a General Motors no Brasil desde que ela começou a fabricar os seus caminhões aqui, ainda nos anos 1950, também está presente na Europa. Só que lá é apenas uma marca de nicho e está até reduzindo a sua participação, se limitando ao esportivo Corvette. GM forte no velho continente é com a Opel (ou a Vauxhall no Reino Unido), que quase foi vendida pelo grupo estadunidense durante a crise de 2008.
Apesar da grande representatividade na Europa, a Opel também teve poucas novidades. Tirando as versões esportiva (S) e aventureira (Rocks) do compacto Adam, a maior delas foi o conceito Monza. O nome é nosso velho conhecido, mas o homenageado não foi o sedã médio que se tornou o carro mais vendido do Brasil por três anos seguidos na década de 80 e sim o cupê derivado do antigo sedã luxuoso da marca europeia: o Senator. Está longe de chegar ao mercado, mas seu estilo deve inspirar os próximos modelos Opel.
Cadillac
Quem também esteve presente foi a Cadillac, com os cupês ELR e ATS. O primeiro é híbrido e derivado da dupla Chevrolet Volt e Opel Ampera. Ambos fizeram suas estreias na Europa.
ATS - Cupê vai enfrentar BMW Série 4 e Audi A5 com motores 2.0 turbo de 276 cavalos e 3.6 de seis cilindros e 325 cv. |
Volkswagen
A Volkswagen também se destacou com um conceito, o T-Roc, que ainda tem muita cara futurista, mas deve dar origem a um cupê esportivo de quatro portas 4x4 para concorrer com o BMW X4. Além dele, a alemã apresentou a versão definitiva do estranho cupê econômico XL1 e os face-lifts do hatch compacto Polo (mais avançado que o nosso) e do Scirocco (cupê derivado do Golf também não vendido aqui).
Ford
Polo - Esta geração do compacto ex-premium que a Volkswagen do Brasil abandonou, uma a frente do nosso (claro), passou por um discretíssimo face-lift que só mudou estrutura em LED dos faróis, para-choques, painel e o motor. Um dos propulsores é o nosso conhecido EA-211 1.0 de três cilindros do Fox e do Up!, mas com turbo, injeção direta e 89 cv. Outro três cilindros é o 1.2 de 59 ou 74 cv. O 1.2 menos potente tem parada e partida automáticos e sistema de regeneração de energia. O câmbio pode ser automatizado de sete marchas. Tente identificar o face-lift comparando-o com a primeira versão desta carroceria aqui. |
Scirocco - Quem também passou por um face-lift de pouco impacto foi o cupê esportivo derivado do Golf. Aliás, veio da versão GTI do hatch médio a inspiração para os novos para-choques. Além destes mudaram também a grade, a estrutura dos faróis e levemente o desenho das lanternas traseiras. Por dentro, painel com novo acabamento e volante achatado. Na mecânica destaque para a adição de sistema de desligamento do motor em paradas breves, regeneração de energia nas frenagens e o aumento da potência de todos os motores, como os TSI a gasolina 1.4 e 2.0 e os turbodiesel 2.0. Esta versão R da foto, por exemplo, tem bloco TSI turbo e injeção direta e 280 cv (15 a mais que o modelo pré-face-lift). Compare os modelos aqui. / Foto do painel: Divulgação |
Ford
A Ford também teve poucas novidades. A única que me despertou atenção vai revoltar os brasileiros: o face-lift do Focus, que mal acabou de ser lançado no Brasil com a frente de 2010. Já estamos em 2014 e já era de mudar de cara, que ficou igual ao do Aston Martin, New Fiesta, Fusion e até o Ka. Enfim, o Focus foi uniformizado. Também estavam presentes o renovado Mustang e o Ecosport, que não é tão superior ao nosso em acabamento como já disseram.
Mustang - O mitológico esportivo norte-americano fez a sua estreia na Europa e na versão conversível. Já falei dele no fim do ano passado aqui no Guscar. |
0 Comentários