Mais um
Por Gustavo do Carmo / Fotos: Divulgação
Mais um para deixar o nosso mercado envergonhado. Na semana passada a Volkswagen divulgou na Europa imagens e algumas informações da sexta geração do hatch médio Golf. Enquanto isso, nós, brasileiros, compramos a quarta com um tapa no visual feito no ano passado. Geração lançada em 1997 que chegou ao país dois anos depois, primeiro como importado, posteriormente fabricado no Paraná.
Se no Brasil diz-se que a concorrência entre os hatches médios está acirrada desde o ano passado com o lançamento do Golf e do Stilo requentados, do Vectra GT, do Nissan Tiida, além do novo Focus e o C4, que chegam nos próximos meses, na Europa a disputa pelo mercado então é mortal. Tanto que diminuiu mais um ano do ciclo de vida de uma geração do Golf. A primeira, lançada em 1974 durou nove anos, a segunda, oito (1983), a terceira (91) e a quarta (97), seis e a última (representada discretamente no país pelas versões sedã e perua do Jetta importado do México) durou apenas cinco anos. Foi apresentada em 2003, no Salão de Frankfurt, junto com a ainda atual geração do Opel Astra que aqui chegou como Vectra GT.
Desta vez o palco será o Salão de Paris, em setembro. As vendas começam logo depois. O novo Golf é um carro de personalidade. À primeira vista, pode parecer que ele sofreu apenas leves modificações. Mas a carroceria é totalmente nova, embora tenham conservado a plataforma da quinta geração. As colunas largas da lateral e os faróis ovalados se tornaram marca registrada da linha e por isso foram mantidos. Foi descrito pela divulgação como a geração mais esportiva de todas. Segundo o estilista português Walter de Silva, o novo Golf é mais "contundente, mais tridimensional do que seu antecessor; com linhas e bordas bem definidos, além de superfícies proporcionais". A inspiração no esportivo Scirocco está clara na grade estreita, no pára-choque dianteiro, nos ombros laterais (embora mais leves) e nas lanternas traseiras mais curtas e de lentes brilhosas. Até o desenhista admite isso. O interior é praticamente o mesmo do coupé esportivo.
Por Gustavo do Carmo / Fotos: Divulgação
Mais um para deixar o nosso mercado envergonhado. Na semana passada a Volkswagen divulgou na Europa imagens e algumas informações da sexta geração do hatch médio Golf. Enquanto isso, nós, brasileiros, compramos a quarta com um tapa no visual feito no ano passado. Geração lançada em 1997 que chegou ao país dois anos depois, primeiro como importado, posteriormente fabricado no Paraná.
Se no Brasil diz-se que a concorrência entre os hatches médios está acirrada desde o ano passado com o lançamento do Golf e do Stilo requentados, do Vectra GT, do Nissan Tiida, além do novo Focus e o C4, que chegam nos próximos meses, na Europa a disputa pelo mercado então é mortal. Tanto que diminuiu mais um ano do ciclo de vida de uma geração do Golf. A primeira, lançada em 1974 durou nove anos, a segunda, oito (1983), a terceira (91) e a quarta (97), seis e a última (representada discretamente no país pelas versões sedã e perua do Jetta importado do México) durou apenas cinco anos. Foi apresentada em 2003, no Salão de Frankfurt, junto com a ainda atual geração do Opel Astra que aqui chegou como Vectra GT.
Desta vez o palco será o Salão de Paris, em setembro. As vendas começam logo depois. O novo Golf é um carro de personalidade. À primeira vista, pode parecer que ele sofreu apenas leves modificações. Mas a carroceria é totalmente nova, embora tenham conservado a plataforma da quinta geração. As colunas largas da lateral e os faróis ovalados se tornaram marca registrada da linha e por isso foram mantidos. Foi descrito pela divulgação como a geração mais esportiva de todas. Segundo o estilista português Walter de Silva, o novo Golf é mais "contundente, mais tridimensional do que seu antecessor; com linhas e bordas bem definidos, além de superfícies proporcionais". A inspiração no esportivo Scirocco está clara na grade estreita, no pára-choque dianteiro, nos ombros laterais (embora mais leves) e nas lanternas traseiras mais curtas e de lentes brilhosas. Até o desenhista admite isso. O interior é praticamente o mesmo do coupé esportivo.
O Golf VI terá novos equipamentos de tecnologia como o controle de velocidade ativo (ACC), que permite manter a velocidade e distância programadas para o carro que vai à frente, suspensão com firmeza variável (DCC), sete airbags, encostos de cabeça ativos, luzes diurnas, controle de estabilidade (ESP) aprimorado e sistema de estacionamento automático. O câmbio pode ser manual ou automático de seis ou sete marchas, com duas embreagens (DSG).
Na Europa, claro, o Golf será movido por um novo motor turbodiesel 1.6 de 90 ou 110 cavalos de potência. Os outros são o 2.0 TDI com 140 ou 170 cv, 1.6 a gasolina de 102 cv e 1.4 Turbo com 122 cv ou 160 cv.
Segundo o site Auto Diário, algumas unidades da quinta geração foram vistas rodando pelo Brasil com placa azul (do fabricante) de São Bernardo do Campo para adaptar o carro ao nosso solo. Resta torcer para que a Volkswagen não invente de lançar a geração anterior somente agora e cale a minha boca lançando aqui esta sexta geração.
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