No último dia 26 de novembro, a revista Autoesporte, da Editora Globo, anunciou, em um espaço de eventos de São Paulo, os vencedores do Carro do Ano 2020. Este ano foi a 53ª edição. A premiação é anunciada desde 1965. Pela lógica seriam 55 nomeações, mas em 1968 (quando a antiga organizadora Mecânica Popular fechou) e em 2001 (quando a Editora Globo reestruturou a Autoesporte) não houve.

O Carro do Ano é o Toyota Corolla, que ganhou a sua quinta geração fabricada no Brasil. Apesar de ser produzido aqui desde 1998, com uma geração importada desde 1992, foi o primeiro título do modelo e da marca japonesa na história da premiação principal da Autoesporte. Só a Hilux tinha vencido duas vezes seguidas entre as picapes nos anos 2000, a SW4 uma vez como utilitário esportivo em 2010 e a marca em geral como Verde do Ano em 2018. 


O Corolla venceu pela nova plataforma modular TNGA e pela sustentabilidade da versão híbrida, que além do motor elétrico, utiliza um motor flex (1.8 de ciclo Atkinson) pela primeira vez no mundo. Seu outro motor, o 2.0 Dynamic Force, com injeção mista e também de ciclo Atkinson, também ganhou o título de Motor do Ano a partir de 2.0. 

Este ano não deu Audi (que não esteve sequer entre os finalistas) no Carro Premium do Ano, para carros entre 120 e 220 mil reais. Quem se destacou foi a sua arquirrival alemã, a BMW, que ganhou com o Série 3, de nova geração. Foi a terceira vitória do modelo e da marca bávara na categoria que nasceu como Importado do Ano, nome usado na época em que o Série 3 ganhou os dois títulos anteriores. 


Na categoria mais jovem da Autoesporte, a Superpremium do Ano, para modelos acima de R$ 220 mil, o vencedor foi o Porsche 911, que sucede o Ford Mustang (2019) e o BMW Série 5 (2018). A Porsche só tinha vencido uma premiação da Autoesporte em 2007, quando o Boxer 3.6 foi o Motor do Ano acima de 2.0. 


Na motorização abaixo de 2.0, o vencedor foi o 1.3 turbo de 163 cavalos do Mercedes Classe A Sedan. Foi o segundo título consecutivo da Mercedes na categoria, que no ano passado ganhou com o 1.5 turbo a gasolina do C200 EQ Boost. Este ano, pelo segundo seguido, não houve premiação da Picape do Ano.  

Entre os prêmios especiais, o elétrico Nissan (que ganhou como Marca Verde em 2016) Leaf faturou o título de Carro Verde do Ano. A Fiat, pela quarta vez na história, é a Marca Digital do Ano. Na Publicidade do Ano, que volta após dois anos de ausência, a vencedora foi a campanha do CAOA Chery Tiggo 5X. 


O argentino Pablo Di Si, presidente da Volkswagen para a América Latina é o Executivo do Ano e a piloto Bia Figueiredo é a primeira mulher e a mais jovem a entrar para o Hall da Fama da revista Autoesporte. 

Mais detalhes sobre cada categoria e as premiações especiais você acompanha nos links abaixo. 










TEXTO: GUSTAVO DO CARMO 
FOTOS: DIVULGAÇÃO
LOGO CARRO DO ANO: REVISTA AUTOESPORTE