TEXTO: GUSTAVO DO CARMO | FOTOS: DIVULGAÇÃO 


Conceito que a Volkswagen apresentou no Salão de Pequim, o NMC vai dar origem ao Jetta com a estrutura do Golf 7 (plataforma modular MQB) e também uma versão cupê de quatro portas, como o Passat CC. O curioso é que este último abandonou o nome Passat para ser mais independente. Mas poderá retomá-lo para se diferenciar do Jetta. O nome do novo conceito é a abreviação em inglês de New Midsized Coupé ou Novo Cupê Médio.  


O teto mais alto e a caída mais vertical  que no CC e o recorte conservador das janelas laterais me fazem apostar que é o próprio Jetta sedã. Mas ele é mais largo, tem coluna C bem inclinada e o para-choque dianteiro é bem pronunciado, o que sugere uma versão esportiva. Só a Volkswagen pode dizer o que é. O que importa é que o modelo é bonito, apesar do clichê da traseira de lanternas horizontais, embora com LEDs em terceira dimensão, e da grade padrão. Nesta, aliás, a novidade é que o filetes cromados se alinham com as divisórias dos faróis em LED. No interior, o painel segue o estilo do Golf e o revestimento é em couro Alcantara no teto e nos bancos. O porta-malas tem capacidade para 500 litros.  


O NMC é menor que o Jetta (4,59m contra 4,64m). O protótipo tinha rodas de 20 polegadas e pintura Red Dragon. Quando chegar à produção, seja como cupê ou sedã, o motor será o mesmo do Golf: 2.0 TFSI de 220 cavalos. O câmbio automatizado DSG terá sete velocidades. A aceleração de 0 a 100 km/h é feita em 6,5 segundos e a velocidade é de 244 km/h. 


A Volkswagen pretende fabricar um cupê médio no Brasil e pode ser a versão definitiva do NMC, mas a hipótese mais concreta é que ele venha do México, onde será fabricado para abastecer o mercado dos Estados Unidos.