Texto: Gustavo do Carmo
Fotos: Divulgação


A Toyota aproveitou a ocasião do lançamento do luxuoso Camry para apresentar o Corolla XRS. Era para ser uma versão esportiva digna de conquistar os saudosos fãs do arquirrival Honda Civic Si. Mas os altos custos (houve quem especulasse que ele custaria mais de 100 mil reais) levaram a montadora japonesa a fazer simplesmente a banal maquiagem agressiva, pois o motor é o mesmo 2.0 16v Flex Dual VVTi do XEi e do Altis, que rende 142 cavalos de potência, com gasolina e 153 cv com etanol. O câmbio é automático de quatro marchas Shifttronic. A única mudança mecânica foi na suspensão.


O XRS tem aerofólio traseiro com brake-light, spoilers frontais, laterais e traseiras, faróis com lentes escurecidas, grade com apenas uma aleta e rodas de liga-leve na cor grafite (na verdade, as mesmas de 16 polegadas do XEi, pintadas). Por dentro, há acabamento em couro preto perfurado com costura vermelha nos assentos dos bancos e na manopla do câmbio, tapetes exclusivos e novo volante, com base achatada, controles do sistema de som e do computador de bordo, além de borboletas do câmbio sequencial.


O novo esportivo de aparência vem equipado com computador de bordo, ar-condicionado digital, direção elétrica, acendimento automático dos faróis, banco do motorista com regulagem de altura, volante com regulagem de altura e profundidade, computador de bordo, piloto automático, CD Player com MP3, Bluetooth e entradas auxiliares, espelhos retrovisores elétricos retráteis com seta, travamento elétrico das portas em movimento, airbags frontais e laterais para motorista e passageiro, freios ABS com EBD, conectividade USB para Ipod, entre outros. Os mesmos equipamentos do XEi (R$ 77.070). Aliás, por R$ 79.500, com pintura metálica (prata. A preta, sólida, custa R$ 78.570 e só há essas duas opções), o XRS se posiciona entre o XEi e o top Altis (R$ 86.870), ao invés de ser um top de linha com motor mais apimentado. Assim, nada mais tenho pra falar do morno Corolla XRS.