Texto: Gustavo do Carmo
Fotos: Divulgação

Outra atração foi a nova geração do Chevrolet Malibu. O sedã médio-grande chegou dos Estados Unidos para o Brasil já prestes a ser desatualizado. E agora a obsolescência se confirmou com o modelo apresentado em Xangai.

O novo Malibu está com as arestas mais robustas. A grade, ainda com o DNA da marca, ficou mais imponente, com a gravata dourada maior e lembra bastante o Cruze, que chegará em agosto para nós. Os faróis também cresceram. A lateral ficou mais encorpada, sem deixar de lado alguns traços da primeira versão. Os retrovisores externos receberam luzes de direção. A traseira trocou a inspiração no Corvette pelo Camaro, onde podemos facilmente identificar no desenho das lanternas, em LEDs na versão completa.

O interior melhorou o acabamento. O painel manteve o conceito "cockpit" para motorista e passageiro, mas o console adotou formas ovais e agora tem som com tela de 7 polegadas sensível ao toque no centro e que é móvel: esconde um porta-objetos. Os instrumentos individuais de molduras retangulares também beberam na fonte do Camaro. O novo volante ganhou braços vazados. O espaço interno para os ombros aumentou graças à maior largura. Já o comprimento e a distância entre-eixos diminuíram.

A General Motors anuncia um motor 2.5 Ecotec de quatro cilindros e injeção direta, com 192 cavalos de potência. Em breve haverá um V6. O câmbio será automático de seis marchas, recém-desenvolvido. Entre os recursos de segurança, destaque para os alertas de risco de colisão frontal e saída da faixa de rolamento na estrada, câmera traseira para orientar as manobras e dez airbags: frontais, laterais dianteiros, laterais traseiros, cortina e joelhos, sendo dois para cada.

Linhagem original de 1964, a sétima geração do Chevrolet Malibu chegou atrasada ao Brasil. Era pra ter chegado logo no seu lançamento em 2006. Mas o dólar oscilou tanto que só foi possível trazê-lo em junho do ano passado, a doze meses de surgir esta oitava edição, que esperamos que chegue logo.