Texto: Gustavo do Carmo
Fotos: Divulgação


O roadster BMW Z4 parece que não mudou mas é só impressão. Os faróis, por exemplo, ficaram maiores e com desenho mais rasgado, pontiagudo. Além disso, ganharam máscara negra. A tradicional grade bipartida da marca alemã também ficou maior. A lateral ganhou novos vincos e as lanternas traseiras perderam o aspecto Ferrari, que era o seu prolongamento na tampa com os duplos refletores redondos, para ficarem mais amendoados, lembrando os novos modelos da Volkswagen.

A grande novidade mesmo está na capota, que deixa de ser de lona para aderir a moda dos Coupé-Cabriolet, ou seja, é rígida, dividida em duas peças de alumínio, que se rebatem eletroidraulicamente em apenas 20 segundos com o toque de um botão no painel. A segunda geração do Z4 cresceu 14,8 centímetros no comprimento que agora é de 4,23m. A largura é de 1,79m (+ 1 cm) e a altura, 1,26m (+ 3cm). Somente a distância entre-eixos se manteve nos 2,49m, aumentando apenas um milimetro.
Por dentro o roadster manteve a estrutura do painel, mudando apenas alguns detalhes, como o console, as saídas de ar e acabamento das portas. O volante também é novo. A transformação do coupé em conversível reduz a capacidade do porta-malas de 310 para 180 litros.

Lançado no ínicio do ano no Salão de Detroit este sonho de consumo já está à venda no Brasil. Chegaram duas versões: sDrive 23i e sDrive 35i, ambas com tração traseira e câmbio automático de seis marchas, com preços respectivos de 217 mil e 307 mil reais.

A primeira é movida por um motor de 2.5 litros, com potência de 207 cavalos e torque de 25,5 kgfm. Acelera de 0 a 100 km/h em 7,3 segundos e chega a até 242 km/h de velocidade. A sDrive 35i tem 3 litros de cilindrada, dois turbocompressores, injeção direta e 306 cv com 40,8 kgfm. Alcança os 100 km/h em 5,2 seg. e a velocidade é limitada a 250 km/h.

O Z4 segue a futura tendência de motores mais potentes, eficientes, econômicos e ecológicos. A BMW garante que o 23i faz 12 km com um litro de combustível de média enquanto o 35i pode andar até 11 km com a mesma quantidade. Com esses números o escapamento lança na atmosfera respectivamente 199 e 219 gramas de dióxido de carbono (CO2) por quilômetro rodado.

A versão de entrada tem como opcional um câmbio esportivo de seis marchas, que reduz a aceleração para 6,6 segundos. Já a top pode ser comprada com uma transmissão automatizada de sete marchas e duas embreagens, que prepara a marcha seguinte quando você está engatando uma.

Entre os equipamentos de conforto e conveniência estão trocas de marchas por borboletas atrás do volante, ajuste elétrico dos bancos, ar-condicionado automático e CD player para seis discos. Como recursos tecnológicos de segurança são oferecidos o Drive Dynamic Control, que é o controle dinâmico de direção. Ele permite ao motorista escolher o modo de operação do acelerador, da assistência elétrica de direção, do amortecimento da suspensão, do controle da estabilidade e das mudanças de marcha. O Z4 tem também um sistema de recuperação de energia de frenagem. Os triviais (para a categoria) controles de estabilidade e de frenagem em curvas, freios ABS, airbags frontais e laterais também não podem faltar neste roadster.

A nova capota rígida retrátil do novo BMW Z4 torna dispensável a versão M Coupé que existia na primeira geração e também no seu antecessor Z3.